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Americana

‘Pente-fino’ reduz fila por creche em 20% após recadastramento

Ação em Americana diminuiu a fila de 1.840 crianças para 1.473; secretaria começa trabalhar soluções para atender demanda

Por Marina Zanaki

08 de novembro de 2019, às 07h57

O recadastramento por vagas em creches de Americana reduziu a fila de 1.840 para 1.473 crianças, uma diminuição de 20%. O “pente-fino” realizado pela Secretaria de Educação também apurou as demandas por bairros. As maiores filas estão nas regiões dos bairros Cidade Jardim, Zanaga e Jaguari.

Secretária de Educação, Evelene Ponce Medina disse que a redução na fila está dentro daquilo que ela esperava. Tornou-se comum as escolas não conseguirem contato com as famílias quando chegava a vez da criança conseguir a vaga.

“Tinha vaga que ficava presa dois, três meses. Como a gente fazia para tirar essa pessoa da lista se ninguém tinha ido lá para falar que não queria mais a vaga? A gente começou a perceber que estava acontecendo muito e gente desesperada precisando”, explicou a secretária.

Foto: Marcelo Rocha / O Liberal
CO “pente-fino” realizado pela Secretaria de Educação também apurou as demandas por bairros

A fila tinha crianças que aguardavam desde o final de 2017. Por meio do recadastramento, foram identificadas pessoas que não moram mais em Americana, mães que não têm mais interesse pela vaga ou que contam com o apoio de algum familiar para cuidar dos filhos.

A convocação para que os pais comparecessem nas escolas ocorreu entre 16 e 25 de outubro. Após esse período, as escolas iniciaram um trabalho de busca ativa daqueles que não se manifestaram. Essa segunda etapa terminou apenas na última segunda-feira.

“Enviamos mensagens por SMS e por WhatsApp a todas as mães que haviam feito a inscrição anteriormente e não compareceram para fazer a nova inscrição. Ligamos, ainda, para aquelas que não visualizaram as mensagens”, garantiu Evelene.

Estratégia

De posse da real fila por vagas em creches, a secretaria começa a trabalhar em soluções para atender a demanda. Uma das estratégias será utilizar os números das regiões e buscar abrir salas de acordo com essa proporção. A abertura de salas deve ocorrer já no próximo ano letivo.

“Estamos ficando de cabelo branco, porque não adianta nada ter feito tudo isso se não for pra já pensar em política pública para o próximo ano. Pode ser que ao invés de abrir três salas em uma região como o Centro, que não tem muita demanda, eu abra em um bairro que precise mais”, declarou a secretária.

Evelene lembrou que a justiça limitou a prefeitura a contratar apenas o número de professores correspondentes aos desligamentos que já ocorreram na rede – no caso, 49 profissionais.

Como a rede municipal precisa de substitutos para dar conta das faltas diárias que ocorrem (em torno de 60 professores), é difícil conseguir ampliar o número de salas sem poder contratar mais profissionais.

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