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Americana

Pente-fino da Educação reduz lista de espera por creches

Depois de estudo, número de crianças na fila por vaga em unidades de Americana caiu de 1.850 para 310

Por André Rossi

18 de janeiro de 2020, às 08h25 • Última atualização em 18 de janeiro de 2020, às 08h29

Foto: João Carlos Nascimento - O Liberal.JPG
Secretária de Educação, Evelene Ponce Medina e prefeito em coletiva

Um pente-fino realizado pela Secretaria de Educação de Americana reduziu de 1.850 para 310 o número de crianças que estão na fila de espera para vagas em creche na cidade. O anúncio foi realizado nesta sexta-feira pela secretária da pasta, Evelene Ponce Medina, e também pelo prefeito Omar Najar (MDB).

O governo estuda aumentar a capacidade estrutural de algumas escolas para absorver a demanda nas três regiões consideradas mais “problemáticas”: Praia Azul, Cidade Jardim e Mathiesen. O motivo é o índice elevado de nascimentos nessas áreas e a falta de novos parceiros disponíveis na rede privada para atender as crianças.

Todas as creches da cidade iniciaram um recadastramento no dia 16 de outubro para atualizar a lista de espera, o que reduziu a fila de 1.850 para 1.500. Uma situação identificada pela pasta era que algumas famílias buscavam vaga em creches distantes de onde residiam, o que foi vetado. A partir disso a secretaria de Educação realizou um estudo para redistribuir as crianças de acordo com o bairro onde moram ou para a região onde as mães trabalham.

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“Através desse recadastramento, tivemos um profundo estudo para a gente saber qual era a demanda, onde a gente precisava abrir mais vagas para fazer o atendimento desses alunos. Das 1.850 crianças que a gente tinha na demanda [em outubro], hoje temos uma média de 300 crianças esperando na fila de por vaga de creche”, afirmou Evelene.

Entretanto, a secretária argumenta que é “praticamente impossível” zerar a fila na cidade por conta do índice de nascimentos em algumas regiões. O exemplo citado foi do Mathiesen, já que dos cerca de 2.500 nascimentos na cidade por ano, 500 são concentrados naquela área.

“A gente não consegue zerar essa fila justamento por conta disso. Nós temos regiões que a gente ainda tem vaga em creche, e temos regiões onde não tem jeito de atender”, explicou a secretária.

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ALTERNATIVAS. A prefeitura tentou buscar novos parceiros na iniciativa privada para atender crianças na região do Cidade Jardim. Entretanto, não houve interesse das duas entidades procuradas. A alternativa agora é viabilizar a ampliação das escolas já existentes visando o próximo ano.

“Estamos investindo em parcerias para fazer ampliação das escolas dessas regiões. E essas 300 crianças que ainda esta aguardando vaga, a gente ainda vai fazer mais um pente fino de quem são e tentar ver, porque em algumas regiões ainda temos vagas”, comentou Evelene.

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