24 de abril de 2024 Atualizado 11:13

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

OPERAÇÃO MARCO POLO

Operação prende empresário em Americana por suspeita de lavagem de dinheiro

Investigação acusa contador de movimentar "quantias milionárias" em empresas de fachada; prisão ocorreu em academia de Americana nesta terça

Por André Rossi

29 de outubro de 2019, às 18h55 • Última atualização em 30 de outubro de 2019, às 18h49

O contador Marcelo Rodrigo Pio, de 44 anos, foi preso na manhã desta terça-feira em uma academia de musculação da Avenida Campos Sales, em Americana, durante a Operação Marco Polo, realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Piracicaba.

O empresário é acusado pelo MP (Ministério Público) de movimentar, por intermédio de contas abertas em nome de empresas de fachada, “quantias milionárias”. A operação teve como foco o combate à lavagem de dinheiro.

Marcelo foi encontrado na academia Performance Gym, da qual é apontado como proprietário pela PM (Polícia Militar), que efetuou a prisão. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos no local e resultaram na apreensão de documentos, computadores, celulares e um veículo Volkswagen Amarok.

Quer receber notícias do LIBERAL de Americana e região pelo WhatsApp? Clique para se inscrever

Ainda durante a operação, um vendedor de suplementos foi surpreendido pela PM em posse de anabolizantes. Ele foi ouvido, mas acabou liberado.

Foto: João Carlos Nascimento/O Liberal
Empresário foi preso em academia na Avenida Campos Salles; local também foi alvo de busca e apreensão

De acordo com o MP, as empresas identificadas no esquema não exerciam atividade econômica, não tinham empregados registrados e não emitiam declaração de importação de mercadorias.

Por meio de quebra de sigilo bancário, o Gaeco diz ter constatado que diversas pessoas que depositaram ou receberam valores das empresas possuíam antecedentes criminais.

Escute o novo episódio do podcast Além da Capa, do LIBERAL

OUTRO LADO

De acordo com o advogado Anderson Natal Pio, que representa o contador, o caso estava em segredo de Justiça e ele ainda não havia tido acesso aos detalhes. O defensor também não soube informar para qual presídio seu cliente foi encaminhado.

“Preciso me inteirar de todo o processo primeiro para pode me manifestar posteriormente. Como está em segredo de Justiça, nós não temos acesso integral aos autos ainda. Possivelmente amanhã [hoje] nós teremos. A única coisa que tem, que foi passado pelos promotores, é que se trata de assuntos pretéritos, de 2018 pra trás”, disse o advogado.

Publicidade