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COVID-19

Número de mortes por Covid no Brasil já é maior do que toda a população de Americana

País contabiliza 246 mil mortos pela doença; população de Americana foi estimada pelo IBGE em 242 mil habitantes em 2020

Por Marina Zanaki

22 de fevereiro de 2021, às 16h33

Ao menos 52 moradores da região morreram de Covid-19 em hospitais da Grande São Paulo - Foto: Mister Shadow / ASI / Estadão Conteúdo

O número de vítimas do novo coronavírus (Covid-19) no Brasil já é maior do que toda a população de Americana. No País, 246,5 mil pessoas morreram pela doença, segundo dados do consórcio de imprensa divulgados na noite deste domingo (21). O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) estima que a cidade tivesse 242 mil habitantes em 2020. Em Americana, foram confirmadas até esta segunda-feira 275 mortes.

De acordo com dados do consórcio levantados junto às secretarias estaduais de saúde do País, o Brasil registrou 554 mortes por coronavírus nas últimas 24 horas. A média móvel de mortes nos últimos 7 dias foi de 1.038. Os dados foram consolidados às 20h de domingo.

Há 32 dias a média móvel está acima de mil mortes diárias, mas foi identificada tendência de estabilidade na comparação com a média de 14 dias atrás.

O Estado de São Paulo apresenta estabilidade no número de mortes, com redução de 3% nos novos óbitos na última semana. Secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn ponderou que as notificações de óbitos podem estar defasadas.

Ele lembrou que o índice mais importante para investigar a circulação da pandemia é o de internações. Nesta segunda-feira, São Paulo superou o número de internações observado no pico da pandemia.

“Temos que continuar a seguir normas e ritos sanitários. O controle da pandemia passa pelo seguimento das normas como distanciamento entre pessoas, utilização de máscara, higienização das mãos e evitar aglomerações”, disse o secretário.

São Paulo já identificou 25 casos de variantes do novo coronavírus, preocupando autoridades em função do risco de maior transmissibilidade.

“Independente das cepas mutantes ou não, a transmissão ocorre exatamente por não estar ocorrendo obediência às normas. As regiões que se mantém seguidoras das normas também protegem a vida e dessa maneira assistência à saúde, garantindo que não haja demanda sobrecarregada de número de pacientes para cada região”, finalizou o médico à frente da pasta.

Vacinação deve começa a reduzir mortes só em abril

A imunização contra o novo coronavírus deve começar a fazer as mortes caírem apenas em abril. A estimativa foi feita pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.

Ele considerou que a população acima de 60 anos, que concentra 77% dos óbitos por coronavírus, é estimada em 40 milhões de pessoas no país.

Levando em conta apenas a CoronaVac, vacina do Butantan em parceria com a chinesa Sinovac, serão necessárias 80 milhões de doses para proteger esse público. Além disso, o indivíduo está protegido cerca de 45 dias após a aplicação da primeira dose (e 15 após a segunda).

“Quando completarmos 80 milhões de doses para essa população, teremos redução considerável do número de óbitos. Isso pode ser possível a partir de abril, desde que o número de imunizados cresça rapidamente”, disse Dimas Covas.

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