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Americana

Número de mortes por Covid em julho cai quase à metade em Americana

Segundo a prefeitura, entre os dias 1º e 23 de junho, 100 pessoas faleceram; no mesmo período deste mês, foram 57 óbitos

Por João Colosalle e Marina Zanaki

25 de julho de 2021, às 16h31

Depois de junho se tornar o mês com mais mortes em toda a pandemia, em Americana, julho registra uma queda quase à metade dos casos fatais.

Segundo dados da prefeitura, entre os dias 1º e 23 de junho, 100 pessoas faleceram pela Covid-19. No mesmo período deste mês, foram 57 óbitos.

O número de mortes nas primeiras três semanas de julho ainda pode variar e ser maior, já que é comum que a prefeitura notifique casos fatais com alguns dias de atraso.

Os registros até agora, no entanto, sugerem um recuo ao patamar de maio. Neste mês, 78 pessoas morreram por conta do coronavírus. E, ainda que maio tenha antecedido o pior mês da pandemia, a diferença de julho é que os efeitos da vacinação podem ser maiores.

Em Americana, até esta sexta-feira, 74% da população vacinável já havia tomado ao menos a primeira dose da vacina contra a Covid. Os que se vacinaram com a segunda dose ou com a dose única somavam 28%.

As mortes entre idosos têm representado cada vez menos o total de óbitos na cidade. Entre janeiro e maio, eles foram as principais vítimas. O percentual de óbitos mensais variou de 79% em janeiro a 53% em maio.

A partir de junho, mesmo com o agravamento da pandemia, os idosos deixaram de ser as principais vítimas – o percentual de mortes entre os mais de 60 anos caiu para 46%. Em julho, está ainda mais baixo – 42%.

Desde maio, uma em cada três vítimas fatais da doença tem entre 50 e 59 anos. Até esta sexta, Americana tinha 765 óbitos pela Covid-19.

Recuperados

De 25.107 casos positivos em Americana, 23.602 já se recuperam. Um deles é o aposentado Onofre de Oliveira Rosa, de 95 anos, que teve alta na última quinta-feira do Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi. Ele ficou seis dias na enfermaria e precisou ser submetido a uma traqueostomia.

De acordo com a analista administrativa Carla Rosa Betini, neta de Onofre, todos tiveram muito cuidado com o idoso durante toda a pandemia, pois ele já sofre com um enfisema pulmonar.

“Quando saiu a vacina, ele foi um dos primeiros a tomar, a ansiedade dele foi muito grande”, contou a neta.

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