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Economia

Americana teve 11% de aumento no número de franquias em 2019

Segundo a Associação Brasileira de Franchising, de janeiro a setembro do ano passado 17 redes foram criadas na cidade, alcançando 162 empreendimentos

Por Leonardo Oliveira

05 de janeiro de 2020, às 08h32 • Última atualização em 05 de janeiro de 2020, às 09h19

O número de franquias instaladas em Americana cresceu nos primeiros nove meses de 2019. De janeiro a setembro do ano passado 17 redes foram criadas na cidade, alcançando 162 empreendimentos do tipo, um aumento de 11% em relação aos que existiam em 2018, quando eram 145.

Os dados são da ABF (Associação Brasileira de Franchising) e foram compilados por meio do banco de dados da entidade. O estudo leva em conta os estabelecimentos associados e ex-associados da ABF. Mais de 1.100 empresas integram essa lista.

Foto: Marcelo Rocha / O Liberal
Engenheiro, Leandro é dono de uma franquia da Casa do Construtor em Americana

O setor de alimentação concentra 22% do total de franquias existentes em Americana e lidera a estatística. Na sequência, vem o segmento de saúde, beleza e bem-estar, com 18%. Serviços educacionais é o terceiro ramo com mais redes, com 11%.

O casal de empresários Maurício Alves e Patrícia Alves, de Valinhos, resolveu se tornar franqueado da Bolo de Madre em setembro do ano passado. Eles se “encantaram” durante uma visita a uma das unidades e decidiram apostar no negócio com a construção de uma unidade em Americana.

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“Independente dos controles e regras rígidas da franqueadora e investimento alto, o know how transferido realmente nos ajuda na operação. Somos de Valinhos, mas decidimos investir em Americana por vários fatores como IDH, população, público-alvo e renda per capita”, explicou Patrícia ao LIBERAL.

Para o presidente da Acia (Associação Comercial e Industrial de Americana), Wagner Armbruster, fatores como o alto índice de desemprego, a facilidade de adquirir o negócio de forma parcelada e a possibilidade de ter um departamento de marketing e uma assessoria contábil à disposição são atrativos para os franqueados.

“Para a economia como um todo é bom. Para a realidade local dificulta a sobrevivência dos pequenos empreendedores. O que sabemos é que alguns permanecerão e outros podem sucumbir. O que precisamos para que tudo dê certo é que a economia gere empregos. Se isso acontecer o número de franqueados com sucesso será maior”, disse ao LIBERAL.

Ouça o “Além da Capa”, um podcast do LIBERAL

Quando o engenheiro civil Leandro Henrique de Souza abriu a primeira loja franqueada da Casa do Construtor em Americana, em 1998 o cenário era ainda mais desafiador. Apostar em uma franquia era novidade. Com o tempo, outras sete lojas foram erguidas por ele e sua família.

A evolução no modelo de franquias nos últimos anos é um dos motivos elencados pelo engenheiro para explicar o crescimento no setor. “Eles [franqueadores] sempre estão buscando novos conhecimentos, inovações. Hoje os consultores nos acompanham diariamente nos resultados. Isso trouxe um profissionalismo muito grande pela franquia”, ressalta.

O empresário Fabio Eigi Futata, proprietário da unidade de Americana da Blue Sol, que trabalha no segmento de energia solar, diz que o suporte oferecido pela franqueadora é um dos grandes atrativos para esse tipo de negócio. “Isso nos dá total suporte em diversas áreas do processo nos permitindo focar nas atividades principais de vendas e instalação dos sistemas fotovoltaicos”, argumenta.

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