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Americana

Nova obra de captação deve ser entregue até novembro

Expectativa é do diretor do DAE de Americana, Carlos Zappia; obra deve melhorar abastecimento na estiagem

Por Leonardo Oliveira

23 de agosto de 2019, às 09h45

Foto: Susy Coutinho - Prefeitura de Americana.JPG
Prefeito Omar Najar (MDB) visitou obra na manhã desta quinta-feira

A nova obra de captação de água bruta do Rio Piracicaba, na região do Nova Carioba, em Americana, deve ficar pronta até o final de novembro. A previsão é do diretor do DAE (Departamento de Água e Esgoto) da cidade, Carlos Zappia. Ele acompanhou o prefeito Omar Najar (MDB) em uma visita ao local na manhã desta quinta-feira.

Até o momento, cerca de 40% da obra, iniciada em novembro de 2017, foi concluída. O custo final é estimado em R$ 17 milhões entre recursos conseguidos por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e contrapartida da autarquia.

Inicialmente a expectativa era de que o novo espaço seria entregue no primeiro semestre deste ano. De acordo com o DAE houve problemas de atraso no repasse das verbas federais com a troca no governo no início do ano. “Por esse motivo tivemos que estender o prazo da entrega da obra”, ressalta a nota enviada ao LIBERAL.

Segundo Zappia, a nova estrutura dará maior constância à captação de água no município. Hoje, Americana possui uma unidade de tomada de água com capacidade para receber, no máximo, 1.050 litros de água por segundo, mas a maior parte do tempo trabalha abaixo disso.

A nova captação atuará com a mesma capacidade, mas deve ser capaz de atingir o máximo da eficiência no serviço. “Se futuramente Americana precisar de mais e for autorizado captar mais, a capacidade dela é 50% maior, então podemos chegar a até 1.500 litros por segundo”, diz Zappia.

Outra mudança destacada é a economia de energia elétrica, já que as bombas da nova estrutura, que atualmente funcionam seis metros acima do nível da água, ficarão submersas. “Esse tipo de procedimento faz com que o custo de energia seja menor, porque não precisamos encher as bombas, elas enchem por gravidade”, acrescentou.

Ao LIBERAL, o diretor da autarquia destacou que a tomada de água que hoje atende Americana será desativada para passar por reformas e se tornar uma estrutura “reserva”, ficando disponível quando necessário. “Quando chegamos aqui, [ficamos] abismados com a situação que se encontrava. Uma captação de água ridícula para uma cidade com 230 mil habitantes. Era tudo pendurado com arame”, disse o prefeito Omar Najar.

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