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Americana

Mulher com suspeita de estar com doença da urina preta recebe alta do hospital

Vigilância Epidemiológica encaminhou exame para laboratório especializado na sexta-feira; resultado não tem data prevista

Por Ana Carolina Leal

27 de setembro de 2021, às 17h18

A mulher de 31 anos investigada pela Vigilância Epidemiológica de Americana por suspeita de ter a síndrome de Haff, conhecida como doença da urina preta, recebeu alta do Hospital Unimed no último sábado (25).

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A síndrome, que deixa a urina com coloração escura, provoca dores musculares, falta de ar e insuficiência renal, entre duas a 24 horas após consumir peixes ou crustáceos.

Nesta segunda-feira (27), a vigilância informou que o exame para saber se a moradora está com a síndrome foi encaminhado sexta-feira para laboratório especializado. O órgão disse que não há previsão de quando ficará pronto, uma vez que trata-se de uma doença nova.

O quadro descrito nos pacientes graves é compatível com a rabdmiólise, doença que destrói as fibras que compõem os músculos do corpo. Quando associada ao consumo de peixes, a síndrome é conhecida como Doença de Haff.

Como é pouco estudada, acredita-se que esses animais possam ter se alimentado de algas com certos tipos de toxinas que, consumidas pelo ser humano, provocam os sintomas. Contudo, a toxina, sem cheiro e sem sabor, surge quando o peixe não é guardado e acondicionado de maneira adequada.

O Ministério da Saúde informou que, até o momento, foram notificados à pasta 54 casos no estado do Amazonas. Todos estão em investigação. Além desses, foram também informados, em 2021, 24 casos compatíveis com a doença nos estados de Alagoas, Bahia, Pernambuco, Ceará, Goiás, Pará e Rio Grande do Sul.  

Segundo a vigilância, a moradora de Americana não tem histórico de viagens para locais que são focos desta doença no Brasil. Se confirmado, esse será o primeiro caso no Estado de São Paulo, afirmou a Secretaria de Saúde do Estado.

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