25 de abril de 2024 Atualizado 00:11

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

Americana

MPT vai apurar trabalho de funcionários com Covid no Poupatempo de Americana

Órgão instaurou procedimento com base em reportagem do LIBERAL com denúncias de omissão sobre Covid-19

Por Ana Carolina Leal

29 de janeiro de 2022, às 08h42

Poupatempo de Americana não estaria respeitando normas sanitárias - Foto: Claudeci Junior - O Liberal.JPG

O MPT (Ministério Público do Trabalho) vai apurar denúncias de que o Consórcio BGH Interior 3 não estaria respeitando os protocolos de segurança contra a Covid-19, inclusive o período necessário de afastamento de trabalhadores infectados pela doença no Poupatempo de Americana.

O órgão informou nesta sexta-feira que a secretaria processual do MPT instaurou um procedimento com base na reportagem publicada pelo LIBERAL, que denuncia suposta omissão da empresa sobre casos de Covid na unidade.

📲 Receba as notícias do LIBERAL no WhatsApp

Também nesta sexta, a Prodesp – empresa de tecnologia do Governo de São Paulo que administra o programa Poupatempo – reiterou que repudia qualquer tipo de irregularidade e disse ter aberto uma investigação interna, mediante acolhimento de manifestações sobre a unidade de Americana.

Em nota, a empresa de tecnologia afirmou que o Comitê de Ética da companhia apura e investiga denúncias de que colaboradores infectados pela Covid-19 estejam desempenhando suas atividades de trabalho.

“Se comprovado qualquer descumprimento dos protocolos sanitários, a empresa prestadora de serviços será acionada administrativamente e punida”.

A Vigilância Sanitária de Americana realizou, também nesta sexta, uma fiscalização no Poupatempo, mas disse não ter encontrado nenhuma irregularidade.

Por meio da assessoria, a vigilância esclareceu que foram apresentados documentos solicitados como protocolo de higienização e controle do ar-condicionado.

Afirmou que a equipe visitou alguns locais de atendimento e verificou a instalação de barreiras acrílicas e álcool em gel para os trabalhadores e visitantes. E que no refeitório, os funcionários faziam as refeições com distanciamento.

“A equipe ainda conversou com alguns funcionários sobre o isolamento, perguntou se tinham informações e orientações adequadas sobre como agir em caso de sintomas e todos disseram que sim”, traz nota.

Segundo terceirizados, ao menos dois profissionais trabalharam mesmo com atestado positivo da doença e aproximadamente dez estariam indo com sintomas gripais.

Na última terça, um dos funcionários, de 28 anos, morreu por complicações da Covid-19.

Publicidade