Americana
MP cobra igualdade em retorno de aulas presenciais em escolas municipais
Retorno gradual e não obrigatório na rede municipal está previsto para 24 de maio
Por Ana Carolina Leal
06 de maio de 2021, às 07h51 • Última atualização em 06 de maio de 2021, às 07h52
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/americana/mp-cobra-igualdade-em-retorno-de-aulas-presenciais-em-escolas-municipais-1508787/
A promotora de Justiça de Americana, Renata Calazans Nasraui, pediu à prefeitura que tratasse com igualdade o retorno de aulas presenciais em escolas municipais. De acordo com ela, ao permitir a retomada das atividades apenas nas instituições privadas e, depois, nas estaduais, o Executivo atribuiu um tratamento distinto, o que acaba gerando uma injustificável discriminação aos alunos. O retorno gradual e não obrigatório na rede municipal está previsto para 24 de maio.
“Esses estudantes já sofrem maiores dificuldades para terem acesso à educação, especialmente com a imposição de atividades remotas, aumentando a desigualdade social”, argumentou.
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Segundo a promotora, após muita conversa e diálogo, inclusive no gabinete do prefeito Chico Sardelli (PV), foi enviado, em março, um ofício à administração questionando o tratamento distinto atribuído à rede pública municipal e às redes pública estadual e privada de ensino, uma vez que o próprio Executivo havia informado sobre a realização de compra de equipamentos para adequar as unidades às exigências das autoridades sanitárias visando uma retomada segura.
A prefeitura afirmou, via assessoria de imprensa, que o Plano SP não prevê impedimento ao funcionamento das instituições particulares. “É o Plano São Paulo, e não o município, quem vem dando as diretrizes a respeito do funcionamento e das atividades dos municípios paulistas. Cabe também ao Estado falar a respeito das suas estratégias para retorno do funcionamento da sua rede”.
Com relação ao retorno da rede municipal, a prefeitura disse que teve que lidar com questões específicas para a situação local, como uma medida liminar de ação coletiva, que após suspensão parcial define que a rede municipal poderá convocar os professores e servidores de apoio para retorno ao trabalho apenas após estarem imunizados.