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Trânsito

Mortes em rodovias crescem e semestre se torna o mais violento em Americana

Das 19 mortes ocorridas nos seis primeiros meses de 2021, sete ocorreram na SP-304

Por Ana Carolina Leal

20 de julho de 2021, às 07h44 • Última atualização em 20 de julho de 2021, às 10h51

Americana teve, no primeiro semestre deste ano, 19 mortes no trânsito, tornando-se o período mais violento desde o início da série histórica, em 2015, do Infosiga SP, plataforma do governo estadual que contabiliza os óbitos desta natureza. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira. Até então, o pior semestre era de 2019, com 16 mortes.

Das 19 mortes registradas no município, sete ocorreram em vias municipais, sete na Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304) e cinco na Rodovia Anhanguera (SP-330). Nas pistas, pedestres e motociclistas são as principais vítimas.

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De acordo com o levantamento, dos sete acidentes que resultaram em mortes em vias municipais, dois ocorreram na Rua Maranhão, dois na Rua Princesa Isabel e os demais na Rua dos Lilases e Avenidas Brasil e São Jerônimo.

A Prefeitura de Americana informou que em nenhum desses locais foi identificada falta de sinalização ou algo similar. “É preciso verificar um por um, mas há casos que envolvem o mal súbito no motorista, alta velocidade ou imprudência”, traz nota.

A administração informou ainda que além do permanente trabalho de sinalização e asfaltamento, é necessário avaliar as ocorrências individualmente e destacar o que de fato foi causado por falta de segurança no trânsito.

A maioria das ocorrências – 12 das 19 – foram registradas no período da noite ou de madrugada. A idade das vítimas varia de 22 a 81 anos e apenas três delas são mulheres.

O DER (Departamento de Estradas e Rodagem), responsável pela Rodovia Luiz de Queiroz, disse que trabalha com campanhas de esclarecimento nas redes sociais e nos PMVs (Painéis de Mensagens Variáveis) espalhados pelas rodovias paulistas sobre a importância de todos respeitarem os limites de velocidade estabelecidos pela legislação.

Afirmou ainda que a fiscalização periódica da velocidade continua sendo realizada pela Polícia Militar Rodoviária por meio dos radares portáteis, operados por agentes. “Nos períodos de maior movimento, como feriados, estas fiscalizações são feitas em conjunto com agentes do departamento”.

Responsável pela Rodovia Anhanguera, a CCR Autoban disse que os registros da concessionária apontam, no primeiro semestre de 2020, quatro óbitos no trecho de Americana, mesmo número contabilizado nos seis primeiros deste ano, havendo, portanto, estabilidade no número de mortes.

Os dados da Autoban, no entanto, levam em consideração o estado de saúde das vítimas somente no momento do atendimento, não havendo o acompanhamento após a remoção para os hospitais.

A concessionária argumenta que desde que assumiu a gestão do Sistema Anhanguera-Bandeirantes, em 1º de maio de 1998, já investiu R$ 12 bilhões em obras de melhoria, ampliação, modernização, conservação, fiscalização e monitoramento de rodovias, resultando em redução de aproximadamente 80% do índice de mortes.

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