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Americana

Moradores do Frezzarin reclamam de falta de água há 5 dias

De acordo com relatos, problema segue desde sexta-feira (18); DAE não se pronunciou

Por *Natália Velosa

22 de dezembro de 2020, às 17h00 • Última atualização em 22 de dezembro de 2020, às 17h05

Moradores da Vila Frezzarin, em Americana, tem sofrido com a falta d’água desde sexta-feira (18) no bairro.

De acordo com um representante comercial de 63 anos, que não quis revelar o nome, a situação da água no Frezzarin tem decaído nos últimos anos, com a água acabando durante o dia e retornando à noite. Porém, a situação se agravou na sexta-feira (18) e a água não retornou desde então.

“A gente não sabe mais onde reclamar. Eles só falam que estão verificando a situação e não nos dão respostas. Para ir tomar banho estou indo na casa da minha mãe ou do meu filho”, contou.

O autônomo Gilson Longo, de 37 anos, também se diz indignado com a situação, principalmente por ter a ligação de telefone interrompida enquanto reclamava do problema com os responsáveis.

“Não temos água para usar o banheiro, nem para lavar máscara. Fui reclamar com o DAE [Departamento de Água e Esgoto] e me falam que a situação está normalizada, mas onde?”, relatou.

O DAE de Americana foi questionado, mas não respondeu ao LIBERAL o que está causando a situação, nem previsão de normalidade.

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Outros bairros
Nesta segunda-feira, o LIBERAL mostrou que a situação de problemas no abastecimento também está afetando a região do Jardim da Paz, mesmo depois da entrega da ampliação do reservatório de água que abastece o bairro. O DAE também não respondeu o que estaria acontecendo para afetar o abastecimento de água nessa região.

Além dessa região, moradores dos bairros São Domingos, Colina, Machadinho, São Jerônimo e Conserva também procuraram a reportagem para reclamar sobre a falta de água em suas residências.

Indenização. Recentemente a autarquia foi condenada, em primeira instância, a indenizar uma moradora do Jardim São Vito por conta da falta de água no bairro em novembro de 2019.

Na ocasião, por conta do desabastecimento, a moradora precisou contratar um caminhão pipa, junto a outros moradores do bairro, para não ficar sem água. Em primeira instância, o juiz condenou o DAE a pagar R$ 2 mil à moradora.

*Estagiária sob supervisão de Luciano Bianco

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