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flagrante

Morador do Parque da Liberdade é preso acusado de maus-tratos a animais

Cão sem raça definida chamado Sérgio foi acolhido por associação de proteção a animais de Campinas e será encaminhado à doação responsável

Por Isabella Holouka

11 de julho de 2021, às 16h42 • Última atualização em 11 de julho de 2021, às 16h45

Um zelador de 37 anos, morador do Parque da Liberdade, em Americana, foi preso em flagrante na manhã deste sábado (10) por maus-tratos a animais, após manter um cachorro — sem raça definida e que responde por Sérgio — acorrentado, sujo, sem água e mal alimentado. Após a denúncia, apuração e prisão de J.H.R., o animal ficou sob os cuidados de associação de proteção aos animais e será doado.

Animal foi encontrado acorrentado e pareceu ter a saúde debilitada – Foto: Divulgação

A denúncia do delegado e deputado estadual, Bruno Lima e sua equipe, juntamente com a representante da Associação Laticão de Campinas, Roberta Lima, que combate os maus tratos a animais, e a veterinária Raissa Stock, motivou a ação da Gama (Guarda Municipal de Americana).

Na residência da Rua Serra de Maracajú, olhando por cima de um muro, com a autorização de uma vizinha, a equipe viu o cachorro amarrado a uma corrente com cadeado, aparentando estar com a saúde debilitada, sem comida e sem água disponíveis. Além disso, o local estava insalubre, havia fezes do próprio animal espalhadas pelo chão.

Delegado Bruno e guardas municipais que atuaram na ação de resgate ao cachorro – Foto: Divulgação – Gama

Em contato com J.H.R., ele disse estar sem condições financeiras para cuidar da saúde e da alimentação do cachorro do qual era proprietário. Além da veterinária, peritos do IC (Instituto de Criminalística), da Polícia Civil, também estiveram no local para constatar as condições de mais tratos.

O ex-proprietário do cão foi levado sem algemas à Delegacia de Americana. Os fatos foram apresentados ao delegado de polícia Lucio Antonio Petrocelli, que ratificou voz de prisão com base na lei de Crimes Ambientais.

O cachorro também foi levado ao plantão policial, e depois Roberta e a veterinária Raissa o levaram para ser medicado e alimentado na associação de proteção localizada em Campinas, onde ele será encaminhado para doação responsável.

“Animal não vive só de amor, você precisa ter condições para ter um animal, para ele não precisar passar por esse tipo de situação. Precisamos conscientizar as pessoas. Não queremos punir, mas muitas vezes precisamos educar as pessoas, mostrar que maus-tratos dá cadeia. E maus-tratos não é só espancar, mas também negligenciar cuidados”, afirmou ao LIBERAL a ativista Roberta.

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