20 de abril de 2024 Atualizado 00:43

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

Americana

Merendeiras de escolas protestam por melhorias

Profissionais dizem que empresa pela qual foram contratadas quer diminuir carga horária de trabalho para 4 horas diárias

Por Maria Eduarda Gazzetta

17 de maio de 2022, às 08h42 • Última atualização em 17 de maio de 2022, às 08h43

Profissionais reclamaram das condições de trabalho nesta segunda - Foto: Claudeci Junior - O Liberal.JPG

Um grupo de 14 merendeiras de escolas estaduais de Americana se ausentou do trabalho na manhã desta segunda-feira para protestar por melhorias na carga horária e atividade. A manifestação aconteceu na frente da Diretoria Regional de Ensino, na Rua Duque de Caxias.

📲 Receba as notícias do LIBERAL no WhatsApp

Uma profissional de 26 anos, que preferiu não se identificar, disse à reportagem que as merendeiras trabalham sozinhas durante 5 horas, em cada turno, para atender cerca de 250 crianças, com café da manhã (ou lanche) e merenda.

“A gente precisa servir o café, lavar as canecas, começar a preparar o almoço, servir, lavar panelas, talheres e pratos, recolher amostra da alimentação e preencher planilhas. Já é apertado e agora a empresa quer diminuir nossa carga horária para 4 horas”, comentou.

Ainda segundo ela, todas as profissionais foram contratadas por uma empresa terceirizada pelo governo estadual, em fevereiro do ano passado. “Nós recebemos por hora trabalhada. Além de não dar tempo de fazer tudo em 5h, se trabalharmos 4h vamos receber menos ainda. Outra coisa, se a gente tivesse uma ajudante, iria melhorar muito as condições”, disse.

A profissional comentou que enquanto não houver acordo entre a Diretoria Regional de Ensino e a empresa, as merendeiras não vão voltar ao trabalho.

A funcionária disse que o diretor regional de ensino, o professor Haroldo Ramos Teixeira, conversou com as merendeiras e ressaltou que vai falar com a empresa, nesta terça-feira, para chegarem a um acordo.

A Secretaria Estadual de Educação informou que nenhum aluno foi prejudicado no movimento, e confirmou que a diretoria regional irá se reunir com a empresa para debater o assunto.

Publicidade