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INDECISÃO

Lojistas se dividem sobre abrir comércio neste sábado, Dia do Trabalho

Sindicato alerta para convenção coletiva e informa que lojas podem ser multadas se tiverem funcionários trabalhando

Por Pedro Heiderich

30 de abril de 2021, às 20h45 • Última atualização em 30 de abril de 2021, às 20h48

Com o feriado do Dia do Trabalhador deste sábado (1°) permitindo abertura de comércio apenas sem funcionários, os lojistas estão divididos.

O Sincomércio, sindicato patronal do comércio varejista de Americana, Nova Odessa e Santa Bárbara d’Oeste, alerta para fiscalização e multas às lojas por não cumprimento de acordo coletivo com o sindicato dos trabalhadores na categoria.

Lojistas só podem abrir neste feriado sem funcionários trabalhando – Foto: Ernesto Rodrigues/O Liberal

Em Americana, Meire Nicolussi, proprietária do Zuá Zuô, buffet infantil no Parque das Nações, vai abrir. “Vou abrir sozinha, fazer plantão de manhã. Fomos o setor mais prejudicado com essa crise, não podemos perder um dia de trabalho”.

Já a proprietária de loja de roupas no Centro de Americana, que optou por não se identificar, ainda não se decidiu sobre a questão. “É um prejuízo muito grande não abrir. O melhor dia é sábado. Estou com vontade de abrir. Mas vou esperar e ver se as lojas vizinhas vão abrir e decido. Tenho medo de sofrer punição sozinha”.

Marília Manzato Furlan, de 37 anos, dona de loja de foto e vídeo que leva seu nome no centro de Santa Bárbara d’Oeste, afirmou que não pretende abrir o estabelecimento. “Não vale a pena, tenho laboratório, dependo dos funcionários, e só ia gastar com energia”.

A Caramelo Colorido, loja de moda infantil, no mesmo bairro, não vai abrir. “É uma tradição da empresa há anos, não abrir no feriado de 1° de maio”, relata funcionária.

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A advogada do Sincomércio, Cristiane Camanini explicou a situação envolvendo a presença de funcionários, lembrando do que foi pactuado junto à categoria. “Todo anos fazemos a negociação dos feriados. Os lojistas se reúnem e passam as três datas de maior interesse. Neste ano já foi negociado e 1° de maio não foi opção dos lojistas. Eles podem abrir, só com os donos e família de primeiro grau. Se houver empregados as lojas podem ser multadas”, esclareceu.

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