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AMERICANA, 145 ANOS

Linha do tempo: Americana, 145 anos de história

A evolução de antigo distrito de Villa Americana até se tornar município

Por Natália Velosa*

27 de agosto de 2020, às 09h12 • Última atualização em 09 de dezembro de 2020, às 16h53

Americana completa nesta quinta-feira (27) 145 anos de história e desenvolvimento.

O LIBERAL elaborou uma linha do tempo com os principais acontecimentos que marcaram a Villa Americana, distrito de Campinas, até ela vir a se tornar o município de hoje.

1866

Imigrantes norte-americanos começaram a ocupar a Fazenda Machadinho e a Fazenda Salto Grande após o fim da Guerra da Secessão nos Estados Unidos.

1875

Inauguração da Estação de Santa Bárbara, que permitiu o aparecimento do primeiro núcleo habitacional ao redor dela, onde posteriormente se tornaria o atual município de Americana.

1889

Inauguração da Fábrica de Tecidos Carioba, primeira indústria da Villa Americana, localizada na Fazenda de Salto Grande, que trouxe os primeiros teares importados para a produção de tecidos de algodão. Foi inaugurada por Jorge & Clement Wilmot.

Salões de Carioba, bairro operário de Americana – Foto: Reprodução.JPG

1900

Capitão Ignácio Corrêa Pacheco, dono de parte da fazenda Machadinho, colocou uma placa na estação de trem intitulando o local como “Villa Americana”. Dois anos depois a Cia. Paulista, responsável pela linha-férrea, adotou a denominação.

1902

A Fábrica de Tecidos Carioba passa a ser propriedade da família Müller.

1904

A Villa conseguiu autonomia de Santa Bárbara d’Oeste e passou a ser o Distrito de Paz de Villa Americana, pertencente a Campinas.

1907

O comendador Franz Müller inicia a construção da Usina de Salto Grande, que passa a fornecer energia elétrica para Americana, Santa Bárbara e Cosmópolis.

Usina Santo Grande, em 1930 – Foto: Reprodução

1913

Fundado o clube de futebol da Villa Americana, o Sport Club Arromba, que posteriormente seria batizado como Rio Branco Esporte Clube (1961).

1924

Villa Americana deixa de ser um distrito de Campinas e se torna um município de fato.

1930

Usina de Salto Grande é vendida para a CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz), por consequências da crise econômica de 1929.

1934

É construída a Usina de Cariobinha para fornecer energia à indústria de tecidos.

Usina de Cariobinha – Foto: Reprodução

1949

Tromba d’água atinge a área central de Americana no dia da comemoração dos 25 anos de emancipação. A tragédia destruiu casas e causou mortes.

A destruição causada pela tromba d’água – Foto: Arquivo / O Liberal

1959

No dia 19 de julho, é fundado o Mercado Municipal, conhecido como Mercadão, local que se tornou ponto de encontro tradicional da cidade.

Reprodução de foto publicada no LIBERAL sobre a inauguração do Mercadão – Foto: Arquivo / O Liberal

1961

Americana é uma das cidades escolhidas para receber um novo projeto educacional, o Ginásio Vocacional, fechado mais tarde pela ditadura militar.

1976

Fim das atividades da Fábrica de Tecidos Carioba, depois de greves e declínio da situação financeira da fábrica.

1984

Inauguração do Parque Ecológico “Engenheiro Cid Almeida”, que se tornou um dos principais pontos de visitação da cidade.

Vista aérea do Parque Ecológico de Americana – Foto: Arquivo / O Liberal

1987

Acontece a primeira edição da Festa do Peão de Boiadeiro, realizada pelo Clube dos Cavaleiros de Americana, na Fidam.

Cartaz da primeira Festa do Peão de Americana – Foto: Reprodução

1988

Inauguração do Teatro Municipal “Lulu Benencase”, marcado pela queda do palco durante apresentação da Orquestra Sinfônica.

1995

Manifestação no setor têxtil, diante da importação indiscriminada de produtos chineses e coreanos, que contribuiu para a perda de 4 mil empregos e 150 empresas fechadas.

Manifestantes e policiais em protesto do setor têxtil nos anos 90 – Foto: Arquivo / O Liberal

2010

Um acidente entre um ônibus e um trem, no cruzamento da antiga porteira de Carioba, deixa dez mortos e se torna uma tragédia na cidade.

*Estagiária, sob supervisão de Valéria Barreira e João Colosalle

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