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Americana

Leituristas da CPFL vão reforçar ação contra o Aedes aegypti em Americana

A partir de maio, funcionários da companhia passarão informação à vigilância sobre possíveis criadouros do mosquito

Por João Colosalle

24 de abril de 2022, às 08h20

Leituristas da CPFL vão ajudar a Unidade de Vigilância em Saúde de Americana a identificar imóveis que apresentem riscos de proliferação do Aedes aegypti, mosquito causador da dengue.

A parceria para o combate à doença, que voltou a crescer no município neste ano, foi firmada na última semana. A previsão é de que a ação em conjunto comece no dia 2 de maio.

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Segundo a Prefeitura de Americana, os leituristas não terão o papel de visitadores, já que não entrarão nos quintais. A proposta é que, no momento da leitura dos relógios de força e diante das possibilidades, eles possam observar o ambiente dos imóveis de forma geral, em busca de locais que apresentem condições favoráveis à reprodução de mosquitos.

Identificado o risco, um código será gerado no momento da leitura do relógio e a CPFL repassará os endereços à unidade de vigilância, competente para as verificações in loco. Além das informações. Os leituristas também vão deixar nos imóveis um panfleto, elaborado pelo município, contendo orientações gerais sobre a dengue.

Na reunião, ficou definido que a Uvisa irá capacitar os leituristas, que irão repassar informações ao PMCD (Programa Municipal de Controle da Dengue).

“A CPFL já faz isso em alguns municípios paulistas e as informações auxiliam as equipes municipais de controle da dengue. É uma ação colaborativa que permite ampliar a visão geral sobre os imóveis”, destacou Antônio Jorge da Silva Gomes, coordenador do setor de Vigilância Ambiental da prefeitura.

Para o diretor da Uvisa, Antônio Donizetti Borges, a parceria tem como proposta fortalecer e agregar esforços na luta que é de todos nós. “Neste momento em que vivenciamos um surto de dengue, esta parceria vem somar esforços na luta, de toda a sociedade, contra o mosquito transmissor da doença”, disse.

NÚMEROS. Dados mais atualizados da prefeitura apontam que Americana tinha, até a última semana, 982 casos e três óbitos confirmados em decorrência da dengue. Para conter o novo surto, a administração diz que fará uma força-tarefa para visitar 1,2 mil imóveis por dia. A ação tem a participação de uma empresa contratada para o combate.

Apesar da alta em 2022, os números da dengue em Americana estão abaixo de anos epidêmicos no município, como em 2014 (9 mil casos) e 2015 (7,3 mil). Os meses entre março e maio são, no entanto, fundamentais para se observar o comportamento da doença por aqui.

Nos anos de epidemia, em 2014 e 2015, abril foi o período com o pico de contaminações, um comportamento que se demonstrou tardio em 2019. Naquele ano, quando ocorreu o último grande surto na cidade, com 4,5 mil casos, o pico veio em maio.

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