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Cadeia Alimentar II

Justiça manda soltar Niuri, Juninho e servidora, afirmam advogados

Eles ainda estão detidos em Ribeirão Preto, de acordo com seus defensores; os três são investigados na operação Cadeia Alimentar 2, da Polícia Federal

Por George Aravanis

29 de novembro de 2019, às 18h16 • Última atualização em 29 de novembro de 2019, às 18h45

Os advogados dos três presos na terça-feira em Americana na Operação Cadeia Alimentar 2 afirmaram que a Justiça concedeu alvará de soltura para eles. Os secretários de Governo, Dirineu Soares de Barros Junior, o Juninho Barros, de Negócios Jurídicos, Alex Niuri, e a funcionária do setor de Suprimentos da prefeitura Luciane Carloni ainda estão detidos – Luciane e Juninho na Polícia Federal em São Paulo e Niuri em Ribeirão Preto, sede da operação.

A Justiça Federal informou que não daria qualquer informação sobre o caso, nem se a liberdade foi determinada, já que o caso está sob segredo de Justiça.

Foto: Arquivo / O Liberal
Barros e Niuri foram presos pela operação da PF e levados para Ribeirão Preto

Wiley Sucasas, advogado de Juninho e Niuri, diz que a decisão de soltura foi resposta da Justiça Federal a um pedido seu de revogação da prisão temporária de cinco dias – que venceria sábado.

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Luiz Felipe Magani, advogado de Luciane, disse que, no caso de sua cliente, a Justiça antecipou o fim do prazo de prisão temporária, que venceria no sábado.

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Os defensores dizem que trabalham para tirar seus clientes da PF o mais breve possível. A PF afirma que Niuri e Juninho negociaram propina com o dono da Mult Beef, Geraldo Zana, dentro da prefeitura, e que o empresário fez depósitos em contas indicadas pelo secretário de Governo, inclusive em nome de sua mulher e de seu filho. Luciane recebeu um depósito de R$ 5 mil, diz a PF, que afirma ter comprovantes dos depósitos.

O advogado de Juninho e Niuri diz que se manifestaria sobre os depósitos no momento adequado. O defensor de Luciane afirma que não iria comentar o depósito antes de ter acesso a todas as provas do processo.

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