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Combate ao mosquito

Índice larvário da dengue melhora em Americana

Programa de controle apurou índice de 0,8 em outubro; em janeiro, número estava em 1,6, considerado de alerta

Por Marina Zanaki

26 de novembro de 2020, às 10h00

O Índice Breteau, que mede a infestação do Aedes aegypti em uma localidade, melhorou na medição realizada em outubro em relação a de janeiro deste ano em Americana.

O índice aferido pelo PMDC (Programa Municipal de Controle da Dengue) no mês passado foi de 0,8, considerado satisfatório, pois está abaixo de 1. No início do ano, havia sido identificado índice de 1,6, que indica sinal de alerta.

Em função da pandemia do coronavírus (Covid-19), a medição realizada no meio do ano ficou prejudicada. O próprio Ministério da Saúde recomendou que a apuração não fosse realizada pelas prefeituras.

Em Sumaré, coleta de dados do Índice Breteau mede infestação – Foto: Prefeitura de Sumaré / Divulgação

Questionado se alguma região se destacou de maneira negativa e vai receber reforço nas ações, PMDC disse que “no momento, não existe discrepância entre uma região e outra, já que nas cinco áreas delimitadas pelo programa houve pouca variação nos valores do índice; o PMCD continuará atuando em todas as regiões do município, mas irá intensificar suas ações naquelas em que houver maior notificação de casos da doença”.

Americana havia contratado a Sime Prag para reforço do combate à dengue em janeiro. Apesar de o contrato permitir continuidade dos trabalhos por 12 meses, a prefeitura optou por utilizar apenas seis meses.

“Já foram utilizados os seis meses contratados, estando o serviço agora realizado pela equipe municipal sem o complemento da empresa terceirizada. São trabalhados diversos bairros concomitantemente, conforme disponibilidade de agentes e necessidade específica de trabalho”, explicou o município.

A Secretaria de Saúde disse que já foi solicitada a abertura de processo licitatório para contratação de uma nova empresa.

Região
Sumaré teve índice de 0,8, assim como Americana. Contudo, algumas regiões como Área Cura (índice 1) e Matão (índice 1,3) estão em estado de atenção. A prefeitura disse que vai desenvolver ações específicas nessas regiões, com intensificação dos trabalhos.

Da mesma maneira, Hortolândia está em alerta com Índice Breteau em 1,2. Apesar de acima do recomendado, o indicador está mais baixo do que em janeiro desse ano, quando havia sido apurado índice de 3,2.

“O índice é um alerta para que os moradores cuidem dos quintais e eliminem os possíveis criadouros do mosquito antes da chegada do verão”, disse o veterinário da Unidade de Vigilância e Zoonoses de Hortolândia, Evandro Alves Cardoso.

Os menores índices larvários na região foram identificados nas cidades de Santa Bárbara d’Oeste e Nova Odessa. Ambas tiveram resultado de 0,2 no apurado em outubro.

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