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Americana

Hygea foca em aparelhos subutilizados no PA do Zanaga

Terceirizada contratada pela Prefeitura de Americana para gestão do Pronto Atendimento aumenta potencial da unidade

Por Marina Zanaki

21 de fevereiro de 2020, às 10h05

A empresa Hygea completa 30 dias à frente da gestão do PA (Pronto Atendimento) do Antonio Zanaga nesta sexta-feira. Um dos principais desafios encontrados pela terceirizada foi colocar em funcionamento equipamentos que estavam subutilizados.

Médico coordenador do Grupo Hygea, Caio Ferrairo Jorge apontou que foram encontrados aparelhos embalados ou com pouco uso. Ele observou que a unidade acabava oferecendo apenas procedimentos básicos.

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“Se atendia muita tosse e nariz escorrendo, mas se um paciente infartado era transferido automaticamente, era feito só o atendimento básico. Hoje conseguimos absorver pacientes de alta complexidade”, explicou o profissional.

Foto: João Carlos Nascimento / O Liberal
Unidade nesta quinta-feira: pacientes comemoram atendimento dos médicos e pedem continuidade

“Não usavam respirador, monitor, cardiodesfibrilador, colocamos para funcionar aparelhos que estavam subutilizados. Isso é muito bom para a unidade, porque a princípio achamos que estava cru. Vinha de uma unidade que vamos supor, se tinha potencial global de 100%, funcionava a 30%”.

A recepção da unidade passou por uma reestruturação, com troca de cadeiras e móveis, possível graças a uma parceria com um banco do município e com uma loja de departamentos que realizou reparos.

Segundo Jorge, a unidade deve ficar fechada por alguns dias para que a prefeitura realize ações como pintura do prédio, manutenções no sistema elétrico, gerador e bombas da caixa d’água.

A empresa foi contratada por R$ 466 mil ao mês. A Secretaria de Saúde foi procurada, mas não comentou.

A unidade passou a contar com atendimento pediátrico todos os dias – até então, isso ocorria apenas duas vezes por semana.

A dona de casa Roberta Amaral Quitério, de 19 anos, levou ao pronto-socorro a filha Lavínia, de quatro meses, pois estava com dor na barriga. Moradora da Praia Azul, ela disse que é mais fácil procurar atendimento no PA do Zanaga do que no Hospital Municipal, por conta da distância.

“Acho que para todo mundo faz diferença [ter pediatra todos os dias]. Cheguei faz uns 20 minutos, já chamou na triagem e agora estou aguardando chamar o médico”, disse Roberta.

A dona de casa Antônia Cecília de Lima, de 55 anos, contou que era comum procurar o PA Zanaga e ser orientada a buscar o Hospital Municipal, pois o médico na unidade estava atendendo apenas emergências.

“Nunca passei situação de emergência, vir aqui morrendo, tendo infarto, nada. Mas qualquer problema que você tivesse, você ia vir aqui e não ia resolver, ia ter que ir para o hospital. A partir do momento que tem médico, o atendimento é bom. É o que a gente precisa, tomara que continue”, torce.

Além da Capa, o podcast do LIBERAL

A mobilização em Americana e Santa Bárbara em torno do Carnaval, a festa mais popular do País, é o assunto dessa edição do podcast “Além da Capa”. Ouça:

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