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Terceirizada

Hygea assume PA ‘problemático’ do Zanaga

Último dia sob administração da Prefeitura de Americana teve falta de médico e espera de seis horas para atendimento

Por Marina Zanaki

01 de fevereiro de 2020, às 10h40

A Hygea assume hoje a gestão do PA (Pronto Atendimento) do Zanaga, em Americana. No último dia sob administração da prefeitura, a unidade de pronto-atendimento registrou falta de médico e uma espera de seis horas para atendimento.

A expectativa da população – e da própria Secretaria de Saúde – é que a contratação da empresa resolva os problemas frequentes da unidade.

Foto: João Carlos Nascimento / O Liberal
Nesta sexta-feira, unidade teve população insatisfeita com serviço

O ajudante de tapeçaria Adilio Moreira do Vale, de 30 anos, chegou às 9 horas no PA Zanaga com dor no estômago. Ele foi atendido apenas às 15 horas. “Disseram que teve mudança, só tinha um médico atendendo. É complicado, teve idoso, criança esperando, a saúde está meio devagar”, reclamou.

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A dona de casa Maria Elisa Vioti Matos, de 52 anos, contou que a unidade frequentemente sofre com a falta de médicos e restrição no atendimento.

“Para mim teria que ter mais de dois médicos (por plantão, esse é o número de profissionais). Aqui não vem só pessoal do Zanaga e do Vale das Nogueiras, vem gente de longe”, comentou a dona de casa sobre a expectativa da terceirização da unidade.

Secretário de Saúde, Gleberson Miano disse que a contratação de uma empresa sempre foi uma demanda da pasta por conta do pouco número de funcionários na rede pública e as frequentes faltas de profissionais.

“A gente acredita que o atendimento vai melhorar bastante. A empresa tem a responsabilidade; se faltar um médico ela tem que repor, se algum médico não se adequar à nossa maneira de trabalhar, que é atender bem a população, atender com agilidade e trabalhar com carinho, a gente pede a substituição para a empresa e ela tem que substituir esse profissional”, explicou.

Ouça o “Além da Capa”, um podcast do LIBERAL

A Hygea vai fornecer 46 funcionários para cobertura dos plantões da unidade, que funciona 24 horas por dia, entre médicos, enfermagem, recepcionista e limpeza. A empresa vai receber R$ 466 mil por mês para administrar o PA.

Sobre a situação nesta sexta-feira, a prefeitura disse que um dos médicos clínicos, escalados para o plantão, apresentou atestado médico e não houve tempo hábil para que outro profissional pudesse ser deslocado para cobrir esta falta.

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