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Americana

Hospital São Francisco investe R$ 2 mi em nova maternidade

Reforma do espaço integra série de revitalizações promovidas desde 2014; São Lucas Saúde colaborou

Por Valéria Barreira

18 de outubro de 2019, às 08h03 • Última atualização em 18 de outubro de 2019, às 10h40

A história do Hospital São Francisco, o mais antigo do município, ganha mais um capítulo neste sábado com a inauguração da nova maternidade. A reforma do espaço recebeu investimento superior a R$ 2 milhões e integra a série de revitalizações promovidas desde 2014, quando inaugurou a nova Ala 1.

O presidente Douglas Guzzo informa que a reforma foi possível com a colaboração do São Lucas Saúde. Segundo ele, 80% dos partos realizados no hospital são de pacientes conveniados ao plano. Além dele, outros 24 convênios médicos, além de pacientes particulares, são atendidos pelo São Francisco, que deixou de ser Irmandade de Misericórdia e hoje é a Associação Americanense de Saúde.

Foto: Marcelo Rocha / O Liberal
Presidente do São Francisco, Douglas Guzzo celebrou colaborações

“Somos prestadores de serviço. Investimos quando a receita permite, mas para obras e investimentos mais volumoso contamos com a colaboração de parceiros e da sociedade. Dentro dessa dinâmica, tivemos agora o apoio do São Lucas Saúde”, informa.

A colaboração de parceiros também esteve presente na recuperação da Ala 1, bancada por um grupo de 15 colaboradores, e da UTI (Unidade de Tratamento Intensiva), em 2015, quando 40 cotistas colaboraram para que ela fosse modernizada.

A gratidão aos colaboradores está expressa em placas de acrílico colocadas nas entradas dos espaços reformados citando os apoiadores. Ao todo, a estrutura do hospital é formada por 90 leitos. Oito na pediatria e quatro na UTI Neonatal são destinados a pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde).

O próximo passo no processo de modernização da sua estrutura será a conclusão do anexo de seis andares.

Atualmente, apenas o térreo, onde funciona a hemodiálise, está em operação. Segundo antecipou Guzzo, a obra será concluída com a ajuda de empresários da cidade. A ideia é transformar cada andar num centro clínico de especialidades. A expectativa é de que a inauguração do espaço, que será interligado ao prédio do hospital, ocorra em 2021.

Para a reforma da maternidade, o projeto manteve o pé direito alto e as amplas janelas, duas características do prédio histórico inaugurado em 1964, e que garantem iluminação natural para os quartos e o corredor. Ao todo, são 23 leitos. No máximo, dois por quarto.

Além da estrutura física revitalizada, as melhorias passam por mobiliário e equipamentos. Todos os quartos estão equipados com ar-condicionado, frigobar e televisão. A reforma inclui uma nova sala de parto. A expectativa é que fique pronta em um mês, permitindo que a família, de um hall anexo, acompanhe por uma parede de vidro o nascimento do bebê.

A maternidade terá um nome, mas ele será revelado somente durante a inauguração deste sábado. Guzzo antecipou apenas que pela dificuldade em escolher apenas uma, entre tantas pessoas da cidade que merecem a homenagem, a opção acabou sendo por denominar o novo espaço com algo que represente a vida.

Espaço para bebês foi o primeiro de Americana

A maternidade do Hospital São Francisco foi a primeira de Americana. Ela existe desde que o hospital foi fundado, em setembro de 1951. Na época, o hospital se limitava ao prédio com a fachada voltada para a Praça Francisco Matarazzo e a maternidade ocupava um espaço discreto, onde os bebês chegavam ao mundo amparados por freiras atuando como enfermeiras.

No início dos anos 50, Americana possuía perto de 15 mil moradores – somando os de Nova Odessa – e ainda era comum os partos acontecerem em casa. A implantação da maternidade foi um momento importante para o município. “O Hospital São Francisco faz parte da história de Americana. Várias gerações de americanenses nasceram aqui”, ressalta o presidente Douglas Guzzo.

Entre 1954 e 1956, o hospital construiu uma sala de parto e a agregou à maternidade. Em 1964, quando o hospital concluiu sua ampliação e inaugurou o prédio que lhe deu a forma atual, a maternidade foi transferida para o espaço que ocupa até hoje.

A reforma manteve detalhes da arquitetura e marca um momento especial dentro da revitalização. “A maternidade é um espaço especial dentro do hospital. Por isso, nossa preocupação”, destaca o presidente.

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