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PLANO SÃO PAULO

Horário do comércio para regiões na fase amarela será ampliado de 6 para 8 horas

Mudança foi autorizada pelo Governo do Estado, vale para todos os segmentos e começa a valer a partir de sexta-feira; prefeituras precisam liberar

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19 de agosto de 2020, às 13h16 • Última atualização em 19 de agosto de 2020, às 13h41

O Governo do Estado anunciou nesta quarta-feira (19) que o horário de funcionamento do comércio para as regiões que estão na fase 3 (amarela) do Plano São Paulo será ampliado de seis para oito horas diárias. Americana e região estão nesta etapa desde o dia 8 de agosto.

A informação foi divulgada durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes pelo vice-governador Rodrigo Garcia (DEM). O decreto com a extensão do horário será publicado nesta sexta-feira (21), mesmo dia que acontece a reclassificação de fase das regiões do Estado.

A decisão engloba todas as atividades permitidas na terceira etapa do Plano São Paulo, ou seja, lojas de rua, shoppings center, restaurantes e bares, barbearias e salões de beleza, academias e eventos culturais. Cada segmento terá liberdade para decidir se cumpre as oito horas de forma direta ou escalonada.

“Esta medida, este aperfeiçoamento, foi aprovado pelo nosso Centro de Contingência. Mesmo com essa autorização feita através do decreto, os prefeitos tem autonomia para aplicar a medida, para decidir se a mudança deve ser adotada”, disse Garcia.

O DRS (Departamento Regional de Saúde) de Campinas, do qual Americana e região fazem parte, estava na fase 2 desde o dia 24 de julho. O avanço para a terceira etapa foi possível por conta da queda na taxa de ocupação de leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva) exclusivos para o novo coronavírus (Covid-19).

Na etapa 4 (verde), não há um limite de horário para os comércios. No entanto, a capacidade de atendimento autorizada é de 60%; na fase amarela, 40 %.

Segundo o coordenador do Centro de Contingência da Covid-19, José Medina, a extensão do horário está “compatibilizada com a jornada mais habitual dos trabalhadores”, que é de oito horas. Porém, reforça que é o máximo que se pode ampliar sem descaracterizar os critérios das atividades na fase amarela.

“Para expandir mais o horário, só na fase verde. E a fase verde depende da melhora dos indicadores, que depende da dedicação de todos quanto aos protocolos de cuidados. Agora, qualquer tipo de mudança depende do avanço nos indicadores”, acrescentou Medina.

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