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No Mário Covas

Homem é detido por praticar atos obscenos perto de escola

Homem cobria a placa de sua Honda Biz, esperava alunas em uma estrada de terra e depois deixava o local; não foi revelado o que ele fazia às vítimas

Por André Rossi

18 de dezembro de 2019, às 20h30

Um homem de 33 anos foi detido nesta quarta-feira (18) acusado de praticar atos obscenos em uma área próxima à Escola Estadual Professora Maria do Carmo Augusti, no Jardim Mário Covas, em Americana. Ao menos três alunas relataram quem foram vítimas do suspeito, que responderá em liberdade.

O modus operandi era sempre o mesmo: o homem cobria a placa de sua Honda Biz Preta, esperava as alunas em uma estrada de terra e depois deixava o local. Entretanto, nesta quarta, o homem não ocultou a placa da motocicleta, o que permitiu que a polícia conseguisse localizá-lo. Não foi divulgado o que ele fazia ou falava para as meninas.

Foto: Alexandre Carvalho - A2img
Homem foi detido pela Polícia Militar após denúncia

De acordo com informações da PM (Polícia Militar), a equipe da Ronda Escolar foi acionada às 10h20 para averiguar denúncia de um homem em uma Honda Biz preta que estaria praticando atos obscenos nas proximidades da escola. Funcionários da unidade forneceram o número da placa do veículo.

Os agentes foram até a residência onde a moto estava registrada, no bairro Jardim da Paz, e conseguiram abordar o suspeito. O homem foi detido e encaminhado para a CPJ (Central de Polícia Judiciária) de Americana.

Segundo a PM, foram colhidos depoimentos de três vítimas. Uma delas teria sofrido cinco “experiências traumáticas” com o homem, que esperava as alunas em uma estrada de terra próxima à escola. Em uma das vezes, no dia 11 de novembro, a vítima conseguiu filmar o homem enquanto ele fugia.

“O acusado demonstrou muito ousadia, talvez em ato de autoconfiança em permanecer na impunidade, e não cobriu a placa da moto, coisa que nas ocorrências anteriores o mesmo cobria com um tecido de cor azul.  O ponto de ligação de todas as vítimas foi um capacete de cor branca adesivado nas cores preta e dourada e com a viseira espelhada”, informou a PM.

A ocorrência foi registrada como ato obsceno e o homem acabou liberado porque não houve flagrante. O caso será investigado pela Polícia Civil.

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