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Americana

Governo estadual rompe contrato de obra de creche no Jardim Boer

Empresa vinha passando por dificuldades e obra será licitada de novo

Por Ana Carolina Leal

29 de maio de 2021, às 08h18 • Última atualização em 29 de maio de 2021, às 08h20

A Sedcu-SP (Secretaria da Educação do Estado de São Paulo) confirmou nesta sexta-feira (28) a rescisão do contrato com a empresa responsável pelas obras da Creche Escola do Jardim Boer 1, em Americana. A construção da unidade foi anunciada pelo Governo do Estado em 2018, com previsão de entrega em novembro do ano seguinte.

Em visita ao município no dia 12 de maio, o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, disse que pretendia romper o contrato com a Conaj Empreendimentos e Construções, em Campinas, porque a empresa estaria com dificuldades financeiras. “Vamos licitar de novo”, afirmou na data.

Andamento da obra está em 68%, segundo o governo estadual – Foto: Marcelo Rocha / O Liberal

A Seduc, por meio da FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação), informou que nesta semana foi iniciado um processo administrativo para a rescisão do contrato com a construtora.  “A empresa já havia sido orientada anteriormente sobre o ritmo desacelerado das obras e o baixo número de funcionários para o andamento dos trabalhos”, afirmou.

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Ainda de acordo com a secretaria, até o momento, a obra da creche está com 68% de execução.  A pasta não informou qual a previsão para o término dos trabalhos.

Anunciada em 2018, a unidade é construída na Rua Glória, por meio do Programa Creche Escola, parceria entre os governos estadual e municipal e o FDE. Depois de concluída, será administrada pela prefeitura.

As obras tiveram início em 17 de janeiro de 2019. Quando ficar pronta, a creche atenderá 130 crianças com até cinco anos de idade. São sete salas, dois berçários, fraldário e lactário. O investimento é de R$ 1,7 milhão via repasse estadual, que foi intermediado pelo prefeito Chico Sardelli enquanto deputado estadual.

Outro lado
O LIBERAL tentou entrar em contato com a Conaj, mas as ligações no telefone fixo caíam direto na caixa postal.

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