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Caso Mônica

Gerente de posto acusado de homicídio é julgado por porte de armas

Além do homicídio, Hélio Leonado Neto também responde pela posse de 80 armas e mais de 16 mil munições

Por Cristiani Azanha

31 de julho de 2024, às 08h46 • Última atualização em 31 de julho de 2024, às 08h48

Helio Leonardo Neto - Foto: Reprodução/Redes sociais

O julgamento do gerente de posto Hélio Leonardo Neto, 47, foi realizado nesta terça-feira (30), no Fórum de Americana, por posse e porte ilegal de arma de fogo. O juiz da 1ª Vara Criminal André Carlos de Oliveira abriu prazo para as alegações finais da defesa e a sentença deve ser proferida em 15 dias.  

Em março deste ano, policiais civis da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) encontraram  80 armas de fogo e mais de 16 mil munições na casa onde ele vivia, na região da Praia dos Namorados. O réu também responde pelo assassinato de Mônica Matias de Paula, 33, com quem teria um suposto relacionamento extraconjugal. O homicídio ainda está sendo investigado pela Polícia Civil.

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O advogado Jean Carlos de Lima, que representa Hélio, disse que pediu a liberdade provisória baseada nas condições favoráveis ao cliente, que não tem antecedentes criminais. “Em caso de condenação, ele pode ter uma pena diversa do regime fechado”, explica o defensor.

Hélio está preso desde março, dez dias  após a localização do corpo da vítima em uma área rural de Limeira, nas proximidades da empresa Suzano.

80 armas de fogo, algumas delas não legalizadas, e mais de 16 mil munições foram apreendidas – Foto: DIG de Americana/Divulgação

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Os policiais estiveram na casa dele, onde encontraram pistolas, garruchas, revólveres, espingardas calibre 12 e rifles, de uso permitido e restrito, além de armas de airsoft. Também foram achadas munições e cartuchos de calibres e armas diversos, inclusive de fuzil.

Segundo a polícia, Hélio tinha registro de CAC (Colecionador, Atirador e Caçador), mas parte das armas não estaria legalizada. Na época, ele teria admitido ter matado Mônica por estar sendo ameaçado por ela.

Homicídio ou feminicídio

O delegado da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), Filipe Rodrigues de Carvalho pediu na Justiça a prorrogação da investigação, pois ainda não definiu se ele vai responder por homicídio ou feminicídio.

O delegado ainda vai verificar se há elementos que qualifiquem a conduta, tais como o uso de meio cruel, de ato que tenha dificultado a defesa da vítima ou tenha ocorrido mediante emboscada ou de forma torpe, ou ainda mediante violenta emoção, consignando que são fatores auxiliares à eventual aplicação da pena, já que “a autoria e a materialidade delitivas foram devidamente reconhecidas”.

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