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Emprego

Flexibilização de contratos de trabalho em Americana começa a cair

Economista aponta que as empresas atingiram o ponto máximo em que flexibilizaram, demitiram e fizeram ajustes necessários

Por Marina Zanaki

30 de outubro de 2020, às 08h16

As novas flexibilizações de contratos de trabalho passaram a cair em Americana a partir de setembro. Segundo dados da plataforma do Benefício Emergencial do Ministério da Economia, foram 544 novas flexibilizações entre 1 e 23 de outubro.

Em setembro, foram 2.244; e em agosto foram contabilizados 2.426 contratos flexibilizados. No ápice, em abril, foram flexibilizados quase 5 mil contratos em apenas uma semana.

A economista Eliane Rosandiski, que faz parte do Observatório da PUC-Campinas, entende que se chegou a um esgotamento.

“As empresas chegaram no seu ponto máximo em que flexibilizaram, demitiram e fizeram ajustes. Por conta da flexibilização das atividades econômicas houve uma recontratação de pessoas em atividades mais periféricas”, analisou.

Ela definiu que a situação atual se encontra em compasso de espera. O motivo é que está previsto para o final deste ano o fim das flexibilizações.

Em Americana, 36.319 contratos passaram por algum tipo de flexibilização desde o mês de abril.

“Vamos ver como a economia vai reagir, se os contratos flexibilizados serão retomados em 100%. A economia mantém o nível de demanda que está sendo dado por esses empregos que tiveram uma redução de salário, mas eles estão preservados”, lembrou a economista.

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