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Americana

‘Faturamento das tecelagens continua caindo violentamente’, diz presidente do Sinditec

Para Leonardo José de Sant’Ana, aposta na produção de máscaras não é o suficiente para tecelagens retomarem o ritmo da produção

Por Leonardo Oliveira

02 de maio de 2020, às 17h13 • Última atualização em 02 de maio de 2020, às 17h39

Apesar de elogiar as iniciativas ligadas a confecção de máscaras durante a pandemia, o presidente do Sinditec, que representa indústrias têxteis na região, Leonardo José de Sant’Ana, afirma que a alternativa não é suficiente para a retomada da produção.

Presidente do Sinditec defende abertura de setores do comércio ligados ao ramo do tecido – Foto: Divulgação-Sinditec

“É um incremento muito interessante para as costureiras de casa porque muitas estão desempregadas, mas o consumo de tecido para máscaras é muito baixo em relação à confecção, de maneira geral. O faturamento das tecelagens continua caindo violentamente, as tecelagens estão com uma produção muito abaixo do normal”, disse, em entrevista ao LIBERAL.

Outro problema citado por Sant’Ana é a dificuldade para os pequenos produtores encontrarem tecidos no mercado, já que as lojas atacadistas e armarinhos só podem funcionar em sistema de retirada na porta do estabelecimento ou por delivery.

“Uma grande confecção tem como comprar direto das tecelagens. As pequenas confecções normalmente compram de atacadistas de tecidos, de aviamentos, porque não têm um volume para comprar direto das indústrias”, acrescenta.

O presidente do Sinditec, que participou das reuniões para elaboração do Plano SP, está confiante que em breve o Estado libere o funcionamento regular desse tipo de comércio.

“Esperamos que isso aconteça porque é uma questão de bom senso. Estamos trabalhando para antecipar o máximo possível essa retomada”, finaliza.

Questionada pelo LIBERAL, a assessoria de imprensa do Estado informou que “não haverá alterações no decreto estadual que regulamenta a quarentena em todo o estado de São Paulo até o dia 10 de maio”.

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