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FALECIMENTO

Familiares e amigos se despedem de Dona Joyce, presidente do Grupo Liberal

Professora e uma das protagonistas da história do LIBERAL morreu nesta quinta-feira, em Americana

Por Paula Nacasaki

13 de setembro de 2024, às 17h45 • Última atualização em 13 de setembro de 2024, às 18h50

Familiares e amigos se despediram, nesta sexta-feira (13), de Jocelyna Medon Bianco, presidente do Grupo Liberal. Dona Joyce, como era conhecida, faleceu nesta quinta (12), aos 99 anos e a 23 dias de se tornar uma centenária.

Professora por anos em Americana, ela foi uma das protagonistas do surgimento do LIBERAL, que construiu ao lado do marido Jessyr Bianco. Dona Joyce estava internada desde o dia 26 de agosto, após um diagnóstico que apontou problemas no pulmão. Ela deixa três filhas e um filho (já falecido), além de nove netos e sete bisnetos.

Dona Joyce, matriarca da família que mantém o LIBERAL – Foto: Marcelo Rocha / O Liberal

A despedida, no Cemitério da Saudade, em Americana, foi marcada por emoção, lembrança de boas histórias e depoimentos de pessoas que tiveram o prazer de conhecê-la. Nas conversas, Dona Joyce era definida como uma mulher carinhosa, alegre e elegante, que fazia o possível para que todos a sua volta estivessem felizes.

Casada com um dos netos de Joyce, Janaína Batista Ferreira Fortunato ajudava nos cuidados da matriarca da família Bianco, o que lhe rendeu uma convivência próxima nos últimos anos.

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“Eu falava para ela sempre o quão privilegiada eu era de poder estar com ela todos os dias. Cresci muito como pessoa neste período. Ela era uma pessoa muito alegre, sempre cuidando da família. Ela é o amor da minha vida”, contou.

Janaína Batista Ferreira Fortunato ajudava nos cuidados da matriarca da família Bianco – Foto: Marcelo Rocha / Liberal

Diretor comercial do Grupo Liberal e genro, Fernando Giuliani disse ter tido Dona Joyce como uma “mãe adotiva”, que sempre o acolheu muito bem na família.

“Ela tinha uma vontade imensa de viver, pintava, fazia seus bordados, ia no salão de cabeleireiro e era minha companheira de tomar um whisky. Além disso era uma vó espetacular, muito amorosa, sempre cuidando de todos ao redor. Vai fazer muita falta”, lamentou.

Fernando Giuliani disse ter tido Dona Joyce como uma “mãe adotiva” – Foto: Marcelo Rocha / Liberal

Nas redes sociais, um dos netos, Luciano Bianco Giuliani, fez uma declaração para a avó. “Milhares de histórias devem existir sobre a professora Joyce, a Dona Joyce, a esposa do Jessyr ou aquela moleca travessa que nadava na Avenida Brasil e subia nas árvores para pegar alguma fruta. Por mais que eu saiba da existência de todas essas histórias, as melhores delas são as que começam com vó Joyce”, postou.

Guilherme Medon, também neto, destacou a vontade da avó de viver. “Por mais que 99 anos seja uma idade avançada, ela fazia parecer pouco. Tinha amor à vida e, por isso, nos pegou de surpresa”, postou.

“Obrigado, vó, por tudo. Vou sentir muito sua falta e hoje fica difícil chorar porque também quero sorrir sabendo que você esta matando a saudade do seu amor eterno”, escreveu o neto Luís Bianco Giuliani. 

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Reginaldo Gonçalves, colaborador do LIBERAL há 33 anos e editor, lembrou do astral de Dona Joyce. “Não tinha dia ruim para ela. Infelizmente, a gente sente a perda, mas fica o legado, uma pessoa que gostava muito de viver”.

Fabio B. Natali contou que se aproximou de Dona Joyce durante um trabalho de faculdade, em 2017, encantado pelas pinturas que ela criava.

Familiares e amigos se despediram de Dona Joyce durante velório no Cemitério da Saudade, em Americana – Foto: Marcelo Rocha/Liberal

“Me apaixonei por sua lucidez e quadros que pintava. Eu sempre brincava com ela que ela nunca ia morrer, porque não tinha tempo para isso, estava sempre marcando um compromisso atrás do outro. Uma pessoa apaixonada pela vida”, relembrou.

Kesi Adria, que trabalhou por 23 anos no LIBERAL, disse se lembrar de uma mulher acolhedora. “Comecei com 17 anos no LIBERAL e a Dona Joyce sempre foi muito receptiva, tinha um cuidado de mãe para mim. Ela me deixou memórias afetivas, desde um docinho que comia na casa dela, a materiais como quadros pintados por ela de natureza que guardo em meu quarto”, relatou a jornalista.

“Dona Joyce era uma mulher forte e que amava viver, inspiradora para todos nós”, comentou Aparecida Donisete Pinto, a Nena, que trabalha há 34 anos no LIBERAL.

A despedida a Dona Joyce também teve a presença de autoridades. O prefeito Chico Sardelli reforçou a imagem de mulher feliz e sorridente, mesmo em momentos difíceis.

“Uma pessoa do bem, sempre se preocupando e ajudando aqueles que mais precisam. Estava sempre sorrindo e envolvida em suas artes”, conta Sardelli.

Ex-deputado federal, Vanderlei Macris também lembrou da relação com Dona Joyce. “Ela, com muita doçura, junto com o Jessyr, me recebia com muito carinho. Sempre me apoiaram na vida política”, comentou.

Com Jessyr, teve quatro filhos: Luciana, Juliana, Cristina e Luizinho. A família lhe dera nove netos (Thomaz, Daniel, Luis Fernando, Rafael, Luciano, Guilherme, Gabriel, Lucas e Thiago) e sete bisnetos (Ana Cristina, Rebeca, Matheus, Isaque, Miguel, Sophia e Caio).

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