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Americana

Exame descarta varíola do macaco em paciente de Americana

Homem apresentou febre, dor no corpo e na cabeça, além de erupções cutâneas; diagnóstico continua sendo investigado

Por Maria Eduarda Gazzetta

24 de junho de 2022, às 10h25 • Última atualização em 24 de junho de 2022, às 11h23

A Prefeitura de Americana informou, na manhã desta sexta-feira (24), que o exame do paciente com suspeita de ter contraído a varíola do macaco, teve resultado negativo. O exame PCR, que também é utilizado para detectar o vírus, foi realizado pelo Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo.  

No entanto, o diagnóstico do paciente, um motorista de aplicativo de 39 anos, segue inconclusivo, sendo investigadas outras causas para os sintomas apresentados.

O homem buscou atendimento no último dia 11, no Pronto Atendimento do Antônio Zanaga. Ele estava há três dias com febre, dor no corpo e de cabeça. Também começaram a aparecer lesões no corpo (erupções cutâneas). De lá, foi transferido para o Hospital Municipal Dr Waldemar Tebaldi, onde ficou internado em um quarto isolado até o último domingo, 19.

O motorista não tem histórico de viagem recente à Europa e disse que não teve nenhum contato com pessoas suspeitas de terem contraído a varíola dos macacos.

Segundo informações do Ministério da Saúde, o Brasil chegou a última quarta-feira, 22, a 11 casos confirmados de varíola dos macacos.

Doença
A varíola dos macacos é uma doença causada por vírus e transmitida pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Este contato pode se dar por meio de um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias.

A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente. Não há tratamento específico, mas, de forma geral, os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões.

O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.

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