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Americana

Ex-funcionário é preso por roubo a escritório de restaurante em Americana

Assalto ocorreu no final de outubro na sede administrativa do restaurante

Por Heitor Carvalho

19 de novembro de 2020, às 15h01 • Última atualização em 19 de novembro de 2020, às 17h54

Uma investigação conduzida pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Americana prendeu, durante a tarde desta quinta-feira (19), um ex-funcionário de uma rede de restaurantes acusado de planejar um assalto contra a empresa.

Ambos os homens, o carteiro e o subgerente, foram presos temporariamente – Foto: Divulgação – DIG de Americana

De acordo com o investigador Emerson Siqueira, da DIG, o ex-subgerente de uma das unidades da rede Kanzen, especializada em comida japonesa, foi o mentor do roubo, ocorrido no dia 26 de outubro na sede administrativa da empresa, na região da Vila Nossa Senhora de Fátima, em Americana.

No dia do assalto, por volta de 12h, um homem vestido com um uniforme completo dos Correios apareceu no escritório da rede.

Após conseguir entrar no imóvel alegando que precisava fazer uma entrega, ele anunciou o assalto e rendeu o proprietário e outros quatros funcionários.

O assaltante, preso na última sexta-feira (13), sabia que o dono da rede ia pagar fornecedores e estava com cerca de R$ 19 mil no local, graças às informações privilegiadas passadas pelo ex-subgerente.

Além do valor em dinheiro, o homem levou também os celulares de todos os que estavam no escritório e roubou uma corrente, um pingente e uma pulseira, todas joias de ouro maciço, que valem cerca de R$ 44 mil e que pertenciam ao proprietário da empresa. Depois, trancou todos no banheiro e fugiu.

Após o crime, o assaltante passou a usar a corrente de ouro roubada e postou nas redes sociais, o que possibilitou que ele fosse identificado e preso, visto que a joia era uma peça única.

Ambos os homens, o “carteiro” e o subgerente, foram presos temporariamente até que as investigações sejam concluídas.

Segundo Josué Fernandes Araújo, 38 anos, o proprietário da empresa, o mentor do crime era um garçom da loja de Americana, localizada na Avenida Paulista, e estava em testes há 30 dias para o cargo de subgerente.

“Só quem sabia onde era o escritório era o pessoal da gerencia, portanto ele tinha informações privilegiadas”, afirma.

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