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Casa de Carnes

Ex-funcionário de açougue tentava ajudar comparsa a fugir

Homem, apontado como responsável por planejar crime que acabou em morte de dona de açougue em Americana, foi preso pela polícia

Por André Rossi

31 de outubro de 2019, às 19h12 • Última atualização em 31 de outubro de 2019, às 23h09

Foto: Facebook / Reprodução
Maicon Rogério Alves, 23, ex-funcionário do açougue, tentava conseguir dinheiro para ajudar o comparsa

Áudios recuperados do celular de Vinícius Pereira de Oliveira, autor dos disparos que mataram a comerciante Giani Aparecida Molina de Lião, de 54 anos, na Casa de Carnes Colina, mostram que Maicon Rogério Alves, 23, ex-funcionário do açougue, tentava conseguir dinheiro para ajudar o comparsa a sair do Estado de São Paulo.

A informação foi divulgada nesta quarta-feira pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Americana, que prendeu Maicon e deu a investigação do caso de latrocínio no açougue como encerrada. O ex-funcionário é apontado como o “mentor intelectual” do crime.

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Vinícius era morador de Campinas e já havia admitido para os policiais que o prenderam que tinha a intenção de deixar o Estado por receio de ser identificado pelo latrocínio. Segundo o delegado interino da DIG, Luis Carlos Gazarini, Maicon tentava levantar dinheiro por medo que o comparsa o entregasse.

“Maicon tentou a todo custo que o Vinícius em momento algum, mesmo que fosse preso, fizesse qualquer tipo de delação em relação a ele. Ele prometia que ia dar dinheiro, levantar dinheiro, porque o Vinícius ia fugir para o Paraná”, afirmou Gazarini.

A arma utilizada por Vinícius no latrocínio, que foi comprada em uma feira do rolo no Campo Bello, em Campinas, por R$ 1 mil e descartada posteriormente num córrego na região do Ouro Verde, foi utilizada durante roubo a uma empresa no dia 10 de outubro em Bebedouro, região de Ribeirão Preto.

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O mesmo roubo contou com a participação de Florisvaldo José Prock, 46, conhecido como Barão. Foi ele quem indicou Vinícius para realizar o assalto no açougue.

“Na ocasião [Bebedouro], Barão utilizou um veículo Citroen C3 que pertencia a sobrinha dele para a prática do crime. Esse carro teve a placa registrada por um circuito de segurança. A partir daí nossa investigação culminou com essa operação de hoje [ontem]”, disse o delegado.

Barão estava preso desde o dia 15 de outubro em uma ação da PM (Polícia Militar), no Jaguari, por tráfico de drogas.

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