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Superdelegacia

Espaço para registro de Boletim de Ocorrência será adequado, diz delegada

Novo endereço da Polícia Civil em Americana acabará com atendimento no balcão para quem estiver relatando um caso, segundo delegada seccional

Por George Aravanis

28 de fevereiro de 2020, às 07h58 • Última atualização em 28 de fevereiro de 2020, às 09h41

A mudança de endereço de parte das unidades da Polícia Civil de Americana vai acabar com a prática de registrar boletins de ocorrência no balcão de atendimento. A informação é da delegada seccional Martha Rocha de Castro. A chefe da Polícia Civil em nove cidades da região diz que as vítimas serão atendidas sentadas em um espaço separado do público. “Em atendimento prioritário, não usaremos mais o balcão. Todos serão atendidos de forma individualizada e sentados”, afirmou a delegada ao LIBERAL nesta quinta-feira.

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A CPJ (Central de Polícia Judiciária), a DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) e a Seção de Identificação da Polícia Civil serão transferidas para o antigo prédio da Ouro Verde na Rua São Vito, no Jardim São Luiz. Segundo a delegada, a mudança depende apenas de uma reforma que é realizada pelo proprietário do imóvel. O prédio foi alugado pela prefeitura e cedido à polícia.

Foto: Marcelo Rocha / Liberal
CPJ, DDM e Setor de Identificação da Polícia Civil serão transferidos para prédio no São Luiz

Atualmente, as três unidades funcionam em endereços distintos. A CPJ fica na Rua Dr. Cândido Cruz, no Centro, a DDM está na Rua Argentina, no Frezzarin, e o Setor de Identificação funciona na Rua Padre Epifânio Estevan, no Jardim Girassol.

PROCEDIMENTO

A maioria dos boletins de ocorrência é registrada na CPJ, que uniu três antigos distritos policiais de Americana e funciona 24 horas como plantão policial. Quando uma pessoa precisa relatar um crime, fica de pé em frente ao balcão enquanto conta ao escrivão a situação que a levou ali – casos de violência doméstica, por exemplo.

A narrativa da vítima é feita a poucos metros de quem está esperando nas cadeiras do saguão, o que permite que qualquer um ali ouça o relato de quem acaba de passar por uma situação traumática. A ideia é acabar com isso no novo prédio.

De acordo com Martha, outras medidas também permitirão oferecer atendimento com mais “dignidade e respeito” a quem busca a delegacia. “Os presos apresentados, em flagrante ou não, terão entrada especial, diferente da entrada principal, minimizando o constrangimento das pessoas que ali estão por qualquer motivo”, informou a delegada.

NOMENCLATURA

O prédio será nomeado apenas como Polícia Civil, segundo Martha Rocha, sem a denominação CPJ. De acordo com Martha, também haverá salas para OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), apresentação de ocorrência por parte dos policiais e guardas municipais, sala de custódia e de reconhecimento. Hoje, essas instalações na CPJ estão longe do ideal, segundo a delegada.

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