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Americana

Em choque, mulher sequestrada fala sobre o crime

"Depois de tudo que eu passei, eu só pedia a Deus para guardar a minha vida”, afirma

Por Paula Nacasaki

08 de dezembro de 2021, às 17h16 • Última atualização em 08 de dezembro de 2021, às 17h17

Um boletim de ocorrência foi registrado na delegacia de Americana - Foto: Marcelo Rocha / Liberal

“Estou em casa em choque e com o corpo dolorido, nem consegui trabalhar hoje”. Essa foi a frase da secretária de 43 anos, sequestrada no Parque Gramado em Americana na tarde desta terça-feira (7) por três homens.

Segundo a vítima contou ao LIBERAL, ela estava chegando na casa da avó, por volta das 7h, quando foi surpreendida por três homens, um deles armado, que a obrigou a entrar no banco de trás do veículo de seu veículo, um Toyota Corolla, e com ela de refém, seguiram para um canavial, onde a amarraram com fita nos braços, a amordaçaram e a colocaram no porta-malas.

“Estou bem na medida do possível, estou com dores no corpo, mas agradecida a Deus pela minha vida. Depois de tudo que eu passei, eu só pedia a Deus para guardar a minha vida”, afirma a secretária.

As ameaças de morte foram constantes de acordo com a mulher.

“Eu estava nervosa e chorava muito, eles me mandavam parar se não iam me matar, falaram para eu não fazer nenhuma gracinha e parar de mimimi”, pontuou.

Ela disse ainda que dentro do porta malas, entrou em pânico, pois os ladrões dirigiram em alta velocidade e chegaram até a bater em um barranco.

“Passava tudo pela minha cabeça, que eles podiam bater o carro comigo ali dentro, podiam me estuprar e até mesmo me matar”, desabafou a mulher

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Depois de aproximadamente 3 horas com o carro em circulação, os bandidos liberam a mulher em um canavial, em Capivari, e fugiram com o veículo.

“Eles me mandaram correr e não olhar para trás se não iam atirar”, disse.

A mulher conseguiu pedir ajuda a uma pessoa que passava pelo local e a PM foi chamada. Um boletim de ocorrência foi registrado na delegacia de Americana. Segundo a vítima, há câmeras de segurança próximas ao local do sequestro que podem ajudar no trabalho investigativo.

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