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Americana

Em Americana, homem com suspeita de varíola dos macacos recebe alta; resultado deve sair em 15 dias

Motorista de aplicativo de 39 anos estava internado desde sexta-feira em quarto isolado no hospital municipal

Por Ana Carolina Leal

20 de junho de 2022, às 15h26 • Última atualização em 20 de junho de 2022, às 15h28

O motorista de aplicativo de 39 anos suspeito de ter contraído a varíola do macacos (Monkeypox), em Americana, recebeu alta domingo. De acordo com a Secretaria de Saúde do município, o resultado do exame encaminhado nesta segunda-feira ao Instituto Adolfo Lutz deve sair em 15 dias.

O paciente buscou atendimento na última sexta-feira no Pronto Atendimento do Antônio Zanaga. Ele estava há três dias com febre, dor no corpo e de cabeça. Também começaram a aparecer lesões no corpo (erupções cutâneas). De lá, foi transferido para o Hospital Municipal Dr Waldemar Tebaldi, onde ficou internado em um quarto isolado até domingo. 

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O motorista não tem histórico de viagem recente à Europa e disse que não teve nenhum contato com pessoas suspeitas de terem contraído a varíola dos macacos.

Nesta segunda-feira, a secretaria de Saúde informou que o paciente está bem e estável e que tanto a mulher dele como outras pessoas que ele manteve contato estão assintomáticos, sendo monitorados pela pasta.

No Brasil, o oitavo caso positivo do vírus monkeypox foi confirmado também nesta segunda-feira. Trata-se de um homem de 25 anos que mora em Maricá, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. Ele não viajou para o exterior, mas disse que teve contato com estrangeiros.

A varíola dos macacos é uma doença causada por vírus e transmitida pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Este contato pode se dar por meio de um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias.

A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente. Não há tratamento específico, mas, de forma geral, os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões.

O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.

Casos confirmados no Brasil

  • 4 em São Paulo – sendo dois na capital, um em Vinhedo e um em Indaiatuba
  • 2 no Rio Grande do Sul, em Porto Alegre
  • 2 no Rio de Janeiro, sendo um na cidade do Ri e outro em Maricá
  • 6 casos em investigação, sendo um deles em Americana

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