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COVID-19

Em 23 dias, março se torna o mês mais fatal da pandemia em Americana

Cidade acumula 52 mortes por Covid-19 até esta quinta-feira e supera recorde de julho, que era de 46 óbitos

Por André Rossi

25 de março de 2021, às 18h40

Americana completou nesta quinta-feira 15 dias com taxa de ocupação acima de 90% em leitos de UTI - Foto: Marcelo Rocha / O Liberal

Americana vive o pior momento da pandemia. Além da estrutura hospitalar estar no limite, a crise se evidencia pelo número de mortes provocadas pelo novo coronavírus (Covid-19).

Em 23 dias, o mês de março de 2021 registrou 48 óbitos e se tornou o mais fatal desde o início da pandemia. O boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura nesta quinta-feira (25) traz ainda mais quatro óbitos, elevando para 52 vidas perdidas no mês.

Até então, o período com mais óbitos era julho de 2020, com 46. O levantamento foi feito pelo LIBERAL com base nos informativos diários divulgados pelo Executivo.

O perfil das quatro mortes confirmadas nesta quina:

– idosa de 90 anos, moradora da Vila Santa Catarina, sem informações de doenças preexistentes. Ela estava internada em um hospital particular e faleceu no dia 18 de março;

– homem de 59 anos, morador do Parque das Nações, sem informações de doenças preexistentes. Ele estava internado no Hospital Municipal e faleceu no dia 24 de março;

– homem de 88 anos, morador do bairro Nossa Senhora de Fátima, sem informações de doenças preexistentes. Ele estava internado no Hospital Municipal e faleceu no dia 22 de março;

– mulher de 77 anos, moradora da Cidade Jardim, portadora de diabetes. Ela estava internada em hospilar particular e faleceu no dia 24 de março.

Desde o início da pandemia, Americana soma 13.274 casos positivos da doença, com 343 óbitos. No momento, 611 pessoas estão em isolamento domiciliar, 16 permanecem internados e 12.304 pacientes se recuperaram.

Estrutura hospitalar

Americana completou nesta quinta-feira 15 dias com taxa de ocupação acima de 90% em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Os três hospitais particulares estão lotados há uma semana e apenas o Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi possui leitos livres.

Desde o início do mês, o número de leitos da cidade, tanto de UTI quanto de enfermagem – que são aqueles sem respiradores -, foram ampliados em 42% para lidar com a alta demanda de casos. Os de UTI subiram de 56 para 80, enquanto os de enfermaria saltaram de 71 para 101.

A taxa geral de ocupação de leitos UTI em Americana é de 96% (77 de 80), enquanto nos de enfermagem está em 92% (96 de 101). Confira a ocupação por hospital:

– HM – 86% com respiradores (18 de 21) / 100% sem respiradores (41 de 41)

– São Lucas – 100% com respiradores (15 de 15) / 75% sem respiradores (12 de 16)

– São Francisco – 100% com respiradores (12 de 12) / 71% sem respiradores (10 de 14)

– Unimed – 100% com respiradores (32 de 32) / 100% sem respiradores (30 de 30)

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