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Transporte

Dono da Sancetur diz que empresa não tem lucro e cobra aumento de subsídio

Proprietário da empresa que opera o transporte público de Americana, Marco Antônio Chedid esteve na câmara nesta quinta-feira

Por Ana Carolina Leal

21 de janeiro de 2022, às 08h08 • Última atualização em 21 de janeiro de 2022, às 09h35

O proprietário da Sancetur, concessionária que opera o transporte público na cidade por meio da Sou Americana, Marco Antônio Chedid, afirmou durante participação na sessão da câmara, nesta quinta-feira (20), que a empresa não tem lucro e que já encaminhou pedido de aumento do subsídio para a prefeitura.

O valor pago pela administração municipal varia de acordo com o número de passageiros ou até o teto de R$ 150 mil mensais.

O subsídio, segundo o Poder Executivo, é parte dos esforços da prefeitura para manter o valor atual da passagem, uma vez que o processo licitatório iniciado antes da atual gestão, previa a tarifa no valor de R$ 5,40. O valor praticado atualmente é R$ 4,70.

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Chedid esteve na câmara acompanhado do diretor de TI (Tecnologia da Informação), Fabio Bortolato, e do técnico da empresa, Claudinei Castanha, a pedido dos vereadores, que protocolaram em dezembro do ano passado um requerimento solicitando a presença de representantes da concessionária para prestar esclarecimentos sobre o atraso do pagamento da primeira parcela do 13º salário dos funcionários, bem como das más condições dos ônibus e da redução da frota.

Marco Chedid respondeu questionamentos dos vereadores nesta quinta – Foto: Claudeci Junior / O Liberal

A visita, no entanto, pegou os parlamentares de surpresa, uma vez que não havia sido definido ainda uma data para a discussão.

O dono da Sancetur alegou que a redução da frota foi motivada pela diminuição no número de passageiros. De acordo com ele, antes da pandemia da Covid-19, a concessionária transportava, em média, 32 mil pessoas por dia, cerca de 14 mil a menos do que as 17.943 transportadas pela Sou Americana na última quarta-feira (19).

Atualmente, segundo Chedid, o transporte está operando com 54 ônibus dos 65 previstos no contrato. Ele argumentou que em 2019, a empresa transportou no ano, nove milhões de passageiros e que esse número caiu para 4,5 milhões em 2021.

O dono da Sancetur foi questionado por todos os vereadores e os ânimos chegaram a se exaltar quando confrontado pelo parlamentar Gualter Amado (Republicanos). Coube à vereadora Professora Juliana (PT) retomar o foco da discussão.

Chedid disse que enviou uma planilha pedindo um reajuste do subsídio à prefeitura, mas não citou valores, bem como não respondeu aos questionamentos dos vereadores sobre as más condições dos ônibus. Disse apenas que o percentual de reclamação no SAC da empresa é de 3%.

Ao LIBERAL, a prefeitura afirmou em nota que o pedido de subsídio feito pela Sancetur está em estudo, mas depende da disponibilidade financeira do município.

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