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POLÍCIA

Dise prende dois em Americana e Santa Bárbara com 3 kg de cocaína e arma

Ainda foram apreendidos R$ 3 mil; droga é avaliada em até R$ 120 mil e ia abastecer as duas cidades

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23 de junho de 2021, às 15h32

Drogas foram apreendidas em três endereços – Foto: Marcelo Rocha/O Liberal

A Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) cumpriu mandados em três endereços em Americana e Santa Bárbara d’Oeste e prendeu duas pessoas com mais de três quilos de cocaína e uma arma furtada. Ainda foram apreendidos mais de três mil reais.

A prisão e apreensão aconteceram na manhã desta quarta-feira (23) e fazem parte da Operação Conexão, que visa combater o tráfico de drogas.

Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Vara de Americana a pedido da Dise após um mês de investigações.

Os investigadores foram até três endereços. Em Americana, na Rua Jaguarão, no São Roque, e também na Rua Emílio de Menezes, na Vila Amorim. Em Santa Bárbara, na Rua São João Batista, no São Camilo.

Um homem de 34 anos e uma mulher de 26 anos foram presos e vão responder por tráfico de drogas, associação ao tráfico, porte de arma e receptação.

A mulher foi encontrada no São Roque e o homem em Santa Bárbara. Nos três endereços foram localizadas drogas.

Foram apreendidos 3,432 kg de cocaína, dividas em um tijolo, uma parte a granel e uma parte embalada em papelotes para venda. De acordo com a Dise, a droga é avaliada entre R$ 100 mil e R$ 120 mil.

Além disso, uma pistola Taurus furtada, de calibre.380 com 19 munições intactas, quatro balanças de precisão digitais, três celulares e diversos itens para embalar a droga para venda.

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O delegado da Dise, Marco Antonio Pozeti, que realizou a prisão em flagrante da dupla, falou com a reportagem.

“Pela localização das residências, as drogas abasteceriam Americana e Santa Bárbara, sem dispensar a possibilidade de abastecer outras cidades também”.

O delegado revelou que o homem preso seria o líder do grupo.

Delegado revelou que homem era o líder do esquema – Foto: Marcelo Rocha/O Liberal

“A mulher seria uma operária, que cedeu a casa para guardar entorpecentes e a arma. O homem também deixou drogas no apartamento dele e essa ligação entre os dois confirmou todas as investigações”, explica.

Pozeti acredita que apenas os dois atuavam no esquema, mas as investigações prosseguirão para caso haja outros envolvidos no esquema. “Não sabemos há quanto tempo estavam no tráfico, mas pela quantidade de droga, a demanda era grande”.

Nem o homem e nem a mulher tinham passagem pela polícia. No primeiro depoimento, se recusaram a falar e negaram os crimes. O interrogatório oficial ainda será realizado.

O delegado descartou possibilidade de envolvimento dos presos com alguma facção criminosa. “Não há indícios de que estejam ligados a algum grupo, e sim de que agiam de forma independente”.

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