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Americana

Diretoria de Ensino notifica empresa responsável por merendeiras

Caso o serviço prestado não seja normalizado poderá ter quebra de contrato com a empresa

Por Maria Eduarda Gazzetta

19 de maio de 2022, às 10h41 • Última atualização em 19 de maio de 2022, às 10h42

Profissionais reclamaram das condições de trabalho nesta segunda - Foto: Claudeci Junior - O Liberal.JPG

A Diretoria Regional de Ensino de Americana informou que notificou formalmente, na última terça-feira (17), a empresa responsável pelos contratos terceirizados das merendeiras de escolas estaduais do município, sobre as condições necessárias para o atendimento nas unidades escolares.

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Na última segunda (16), um grupo de 14 profissionais se ausentaram das escolas em que trabalham para protestaram, em frente a Diretoria Regional de Ensino por melhorias na carga horária e na atividade desenvolvida.

“A empresa prestou esclarecimentos e conforme as cláusulas contratuais seguirá com o seu trabalho, ajustando as questões do contrato. Caso o serviço prestado não seja normalizado a empresa poderá receber nova notificação e até quebra de contrato”, informou em nota a Secretaria Estadual de Educação.

Uma merendeira, de 26 anos, que prefere não se identificar e nem dizer em qual escola trabalha, disse à reportagem que as merendeiras trabalham sozinhas durante 5h, em cada turno, para atender cerca de 250 crianças, com café da manhã (ou lanche) e merenda.

“A gente precisa servir o café, lavar as canecas, começar preparar o almoço, servir o almoço, lavar panelas, talheres e pratos, recolher amostra da alimentação e preencher planilhas. Já é apertado e agora a empresa quer diminuir nossa carga horária para 4h”, comentou.

Ainda segundo ela, todas as profissionais foram contratadas por uma empresa terceirizada pelo governo estadual, em fevereiro do ano passado. “Nós recebemos por hora trabalhada. Além de não dar tempo de fazer tudo já em 5h, se trabalharmos 4h vamos receber menos ainda. Outra coisa, se a gente tivesse uma ajudante, iria melhorar muito as condições de trabalho”, disse a merendeira.

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