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Americana

Criança morre de Influenza A em Americana

Vítima era um menino de apenas quatro meses e que morava no bairro Antonio Zanaga; esta é a primeira morte pela doença registrada na cidade neste ano

Por Marina Zanaki

31 de julho de 2019, às 16h00 • Última atualização em 31 de julho de 2019, às 23h24

Um bebê de quatro meses morreu por gripe provocada pelo vírus Influenza A em Americana. O paciente era um menino que havia nascido “prematuro extremo”, segundo a prefeitura, e, portanto, apresentava comorbidade. A família da criança mora no Antônio Zanaga. A notificação consta em um boletim da Vigilância Epidemiológica divulgado nesta quarta-feira.

A criança morreu no dia 29 de junho. De acordo com a prefeitura, “ele nasceu no Hospital Unimed de Americana e estava internado naquela unidade de saúde até o dia 22 de junho, quando foi transferido para o Hospital São Lucas, também de Americana, onde veio a falecer”.

Foto: Arquivo - O Liberal
Vacinação é a principal forma de prevenção contra o Influenza

O subtipo do vírus não foi identificado e, portanto, pode ser um caso de H1N1 ou H3N2.

A melhor forma para se proteger da gripe é a vacinação. Contudo, as doses são recomendadas para crianças a partir dos seis meses de vida, e, portanto, o bebê que morreu por conta da gripe não pôde receber as doses da vacina.

Essa é a primeira morte provocada por gripe na cidade este ano. Há outros três casos confirmados, dois deles do subtipo H1N1, mas nenhum relacionado a óbito.

MORTES

Na RPT (Região do Polo Têxtil), houve ainda outras duas mortes provocadas por gripe. Uma mulher de 41 anos morreu no início de junho no Hospital Municipal Acílio Carreon Garcia, em Nova Odessa. A vítima era uma profissional da saúde, diabética e não havia recebido a dose que protege contra o vírus Influenza. Ela havia contraído o subtipo H1N1 da gripe.

Um homem de 72 anos morreu no dia 11 de junho em um hospital particular de Americana após contrair gripe. Ele era morador do Orestes Ongaro, em Hortolândia. Mesmo fazendo parte do público-alvo da campanha, que inclui idosos, ele não havia recebido uma dose da vacina que protege contra gripe.

Entre abril e maio, o Ministério da Saúde realizou a campanha nacional contra gripe, vacinando pessoas que compõem os grupos prioritários para a doença, já que apresentam mais risco de desenvolverem complicações. A partir do dia 3 de junho, as doses foram liberadas para toda a população.

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