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Americana

Conselho aprova plano para gestão de recursos para assistência social

Americana já recebeu R$ 925 mil da União para a realização de serviços assistenciais que amenizem os impactos da pandemia

Por Rodrigo Alonso

07 de agosto de 2020, às 08h28

O Conselho de Assistência Social de Americana aprovou, no último dia 30, um “Plano de Ação” para gestão de recursos federais destinados ao município neste momento de pandemia.

Neste período, a cidade já recebeu R$ 925 mil da União para a realização de serviços assistenciais que amenizem os impactos do novo coronavírus (Covid-19), segundo a prefeitura.

Esse dinheiro tem financiado as ações do SUAS (Sistema Único de Assistência Social) e agora passará a ser gerido por meio deste Plano de Ação, pelo qual será feito o direcionamento desses recursos.

Conforme resolução publicada pela prefeitura no último sábado, o plano vai aumentar “a capacidade de resposta no atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade e risco social”.

Todo o planejamento é feito pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, que repassa a verba federal para entidades assistenciais do município.

O Plano de Ação consiste no conjunto dos planos de trabalho elaborados por essas instituições. “Para a gente destinar os recursos, esse plano precisa existir”, diz o secretário Aílton Gonçalves.

Na última semana, o prefeito Omar Najar (MDB) assinou termos de parceria com Organizações da Sociedade Civil para a execução de serviços socioassistenciais em regime de mútua cooperação.

Entre os recursos investidos nesses trabalhos, há uma verba prevista em convênio firmado com o governo federal, de R$ 746 mil.

Os repasses da União também possibilitaram a compra de EPIs (equipamentos de proteção individual) para os profissionais que trabalham diariamente na linha de frente da rede pública do SUAS, com valor em torno de R$ 39 mil.

A prefeitura ainda informou ter recebido R$ 140 mil para a aquisição de alimentos para pessoas com deficiência e idosas atendidas pelos serviços de acolhimento institucional.

Balanço
Desde o início da pandemia, a prefeitura distribuiu alimentos para, pelo menos, 9 mil famílias. No entanto, a administração apontou que, “felizmente”, a demanda tem diminuído.

O pico foi em maio, com 4,7 mil pedidos de benefício, de acordo com o Executivo. Em julho, houve menos de 1 mil.

A prefeitura comunicou que conseguiu “atender toda a demanda apresentada de muito alta e alta vulnerabilidade” e que, nesta semana, ia avançar para atendimento a famílias de média vulnerabilidade.

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