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Luto

Comerciante Luiz Mário ‘Tchida’ Marin morre em Americana

Tchida construiu uma longa carreira no ramo calçadista; ele também foi presidente do Rio Branco na década de 1980

Por Leonardo Oliveira

06 de fevereiro de 2021, às 10h22 • Última atualização em 06 de fevereiro de 2021, às 13h22

Comerciante faleceu na manhã deste sábado, por volta das 7h - Foto: Marcelo Rocha - O Liberal.JPG

Morreu, neste sábado (6), aos 71 anos, o empresário Luiz Mário Marin, mais conhecido como Tchida Marin, dono da loja Calçadista, no Centro de Americana, e outras lojas do ramo. Ele também foi presidente do Rio Branco na década de 1980 e dirigente da equipe no final da mesma década.

O LIBERAL apurou com um amigo próximo à família que Tchida sofreu uma queda em sua casa no início da semana, causando uma lesão na cabeça. Por isso, foi levado até a Unimed de Americana e internado em um leito de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) por conta de um pequeno sangramento que teve.

Nesta sexta-feira ele teria tido uma melhora no quadro, saindo da UTI e permanecendo em observação, só que, por volta das 7 horas deste sábado, veio a óbito.

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A causa não havia sido informada até a publicação desta reportagem, assim como o horário de velório e sepultamento.

Biografia

Tchida construiu uma longa carreira no ramo calçadista quase que do zero. Começou vendendo sapatos de porta em porta, utilizando uma lambreta.

“Ele saía com várias caixas de sapato e voltava sem nenhuma, era impressionante, não tinha como não comprar do Tchida”, afirmou Edison Fassina, que atuou como dirigente do Rio Branco no período que o comerciante esteve no clube e era próximo a Tchida.

Com o tempo, junto com os irmãos, construiu várias lojas na cidade, como a Marin Calçados, Calçadista, Sapatopé, entre outras que foram expandidas para outras cidades da região.

No Rio Branco, teve grande contribuição para alavancar a sede social do clube, segundo Fassina.

“O Tchida era fantástico, um cara extraordinário, uma história de vida espetacular, saiu do nada e  conseguiu muitas coisas na área material e na área espiritual um cara muito alegre, muito positivo, e assim foi no Rio Branco”, disse Edisson Fassina.

Ele eleito presidente em 16 de janeiro de 1983, com apoio de Décio Vitta, derrotando o ex-presidente do AEC (Americana Esporte Clube) Nelson João Bellan. Foi presidente até o fim de 1985.

As informações são do historiador do Tigre, Cláudio Gioria.

No ano seguinte, foi convidado para seguir no clube e comandar o futebol, mas não aceitou. Quando o atual prefeito de Americana, Chico Sardelli (PV), foi eleito presidente do alvinegro, em 1988, foi levado para ser o homem forte do futebol.

Isso aconteceu em 1989, quando Chico tomou posse. Deixou o cargo no final daquele ano alegando problemas de saúde e para cuidar de suas empresas. “Americana perde um grande profissional e um grande homem”, disse Chico ao LIBERAL.

“Com essa alegria dele, ele levou muitas coisas boas no Rio Branco, principalmente na área social. O que ele movimentou aquela área social do Rio Branco foi gigante, com aquele jeito dele. Ele foi um presidente muito ativo, pra mim um dos melhores presidente que o Rio Branco teve”, acrescenta Fassina.

O Rio Branco Esporte Clube divulgou nota lamentando o falecimento de seu ex-presidente. “O clube presta os mais sinceros sentimentos de solidariedade a família e amigos”, diz o comunicado.

O presidente da Acia (Associação Comercial e Industrial de Americana), Wagner Armbruster, também emitiu pesar pelo falecimento do comerciante.

A Acia, associação que representa os empresários de Americana, se manifesta solidária à família Marin pela situação de passagem de um dos mais destacados empresários de nossa cidade.

Desejamos com carinho e afeto cordial a plena compreensão dos caminhos de Deus.

Wagner Armbruster, presidente da Acia.

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