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Americana

Com equipe reduzida, DIG consegue esclarecer 81% mais casos em 2021

Parcerias com o Instituto de Criminalística e a Gama seriam motivos do aumento da resolução de ocorrências

Por Caio Possati

04 de janeiro de 2022, às 08h20 • Última atualização em 04 de janeiro de 2022, às 16h14

Em 2021, a DIG também conseguiu efetuar 149 prisões - Foto: DIG / Divulgação

A DIG (Delegacia de Investigação Gerais) de Americana solucionou 263 ocorrências criminais ao longo de 2021. A estatística foi divulgada pela própria corporação e corresponde a um aumento de 81% em relação a 2020, quando a delegacia especializada da Polícia Civil conseguiu resolver 145 casos.

O delegado José Donizeti Melo analisou o ano da DIG como satisfatório. Acima de tudo porque de, 2020 para 2021, o contingente de policiais civis da delegacia caiu de nove para cinco.

A redução pela metade, segundo o delegado, se deve a uma “readequação natural do Estado”, que inclui, por exemplo, a aposentadoria de policiais da corporação.

Na avaliação de Donizeti, a resolução dos casos aumentou por conta da parceria da DIG com o setor de inteligência da Gama (Guarda Municipal de Americana) e também com o IC (Instituto de Criminalística).

“Muitas das ações o IC acompanha a gente. Então, a gente preserva a prova, para que eles, tecnicamente, façam um laudo bem qualificado e consistente. Esse entrelaçamento da Polícia Investigativa e a Polícia Técnica tem trazido esse resultado fantástico”, afirmou o delegado ao LIBERAL nesta segunda.

Em 2021, a DIG também conseguiu efetuar 149 prisões. Algumas foram lembradas com relevância por Donizeti. “Outro caso de destaque foi o da morte do motorista de aplicativo em Americana. Começou com uma ideia de latrocínio, mas depois descobrimos que não era nada disso. Havia uma trama entre esposa da vítima, amante da esposa e amigo do amante dela. Hoje, os três estão presos”.

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Ainda de acordo com as informações apresentadas pela delegacia, a DIG conseguiu recuperar mais R$ 2 milhões e apreender um total de 660,5 quilos de drogas. Parte desse montante é fruto de uma investigação que descobriu um laboratório de drogas em Campinas, em maio do ano passado. A operação levou à apreensão de 150 quilos de cocaína e uma máquina de R$ 500 mil reais.

Apesar dos resultados obtidos pelo trabalho da corporação, Donizeti admite que a atual estrutura da equipe não é suficiente para as demandas. “[Em 2020] Já estávamos no limite mínimo. Agora, o que nós temos é mínimo do mínimo. Mas, não tem outra escolha. Você tem que trabalhar com o que tem”.

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