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Americana

CMDCA reabrirá chamamentos para iniciativas com crianças e adolescentes

Entidades poderão apresentar projetos de acolhimento a vítimas de violência e também ao desenvolvimento de atividades esportivas

Por Leonardo Oliveira

29 de janeiro de 2020, às 08h17 • Última atualização em 29 de janeiro de 2020, às 10h20

O CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) deve reabrir dois chamamentos públicos para que entidades apresentem iniciativas ligadas ao acolhimento de crianças e adolescentes vítimas de violência, e também ao desenvolvimento de atividades esportivas e culturais em bairros carentes de Americana.

Os processos abertos no ano passado pela Secretaria de Ação Social e Desenvolvimento Humano terminaram sem nenhum interessado. Na ocasião, estava previsto o investimento de R$ 50 mil para a compra de equipamentos e melhorias de espaços que recebem crianças e outros R$ 100 mil para a promoção de atividades esportivas.

Agora, a aposta é em um investimento maior para atrair as entidades. O balanço financeiro do CMDCA, divulgado na manhã desta terça-feira durante reunião extraordinária, mostra que o órgão terminou 2019 com cerca de R$ 1 milhão de receita.

O valor, arrecadado por meio de doações e repasse do IR (Imposto de Renda), será utilizado na viabilização de projetos. Dois exemplos são os chamamentos públicos, que devem ser reabertos em breve. “O quanto antes. Queremos ver se até o final do mês a gente sobe”, afirmou o presidente do conselho, Antonio Dias da Fonseca.

O primeiro dos projetos trata do acolhimento de crianças e adolescentes vítimas de violência ou violação de direitos, com aporte de R$ 150 mil. ONG (Organização Não Governamental) e OSC (Organização da Sociedade Civil) podem participar do certame, desde que ligadas ao acolhimento, segundo Fonseca.

Um outro projeto para desenvolvimento de atividades esportivas e culturais em bairros carentes da cidade contará com investimento de R$ 300 mil. O valor pode ser dividido em até três projetos. “É uma forma de acolher esses adolescentes para que tirem eles da rua. A gente acha que é uma forma de encaminhar o adolescente para que ele não seja captado para o crime”, disse Fonseca.

Fonseca adiantou ainda que o CMDCA tem R$ 120 mil reservados para um programa de conscientização sobre a automutilação de adolescentes. A ideia é promover campanhas nas escolas da cidade atentando para o problema. “Estamos lutando para fazer um programa para capacitar as escolas para que consiga receber e combater essa questão muito grave”, argumenta o presidente do conselho.

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