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DAE

Cheia paralisa obras de barragem no Rio Piracicaba, em Americana

Com a paralisação dos trabalhos, obras na captação serão retomadas no dia 17 de fevereiro e devem ser concluídas em até 60 dias depois deste recomeço

Por Leonardo Oliveira

23 de janeiro de 2020, às 19h05 • Última atualização em 23 de janeiro de 2020, às 19h08

O DAE (Departamento de Água e Esgoto) de Americana paralisou as obras na barragem que estava sendo construída perto da captação de água no Rio Piracicaba. A justificativa é que o rio vive um período de cheia por conta das chuvas registradas na cidade, o que impossibilita a execução do trabalho.

A paralisação foi divulgada no Diário Oficial do município na última segunda-feira (20). O termo aditivo contratual foi assinado em 17 de dezembro. Com isso, os trabalhos voltam a ser realizados no dia 17 do próximo mês e a obra deve ser concluída em até 60 dias depois desta retomada, “mas o trabalho é para que ocorra antes”, diz a administração.

Foto: João Carlos Nascimento / O Liberal
Obras de barragem foram adiadas pela terceira vez e serão retomadas somente em fevereiro

A obra foi iniciada em julho de 2018 e inicialmente a previsão era concluí-la até janeiro do ano passado. As chuvas fizeram com que a administração adiasse o prazo para setembro, quando um deslizamento na ensecadeira atrasou a expectativa de entrega para dezembro de 2019. Agora, houve o terceiro atraso.

“O DAE informa que esta é uma época de cheia do Rio Piracicaba. A obra será retomada após a época das chuvas. Nesse período, a área onde a obra vem sendo feita é coberta por água, o que inviabiliza o trabalho”, disse a autarquia em nota enviada ao LIBERAL.

O objetivo da barragem é manter um nível constante de armazenamento de água, para garantir o abastecimento em situações de escassez. A obra vai substituir o atual enrocamento (conjunto de blocos de pedra) que existe perto da captação. De acordo com o DAE, o enrocamento perdeu a eficiência.

O contrato com a empresa KGP, responsável pela obra, originalmente custaria R$ 2,3 milhões, mas houve um aditamento de R$ 499 mil para reestruturar a ensecadeira que deslizou no ano passado – a estrutura é um tipo de dique que permite o desvio temporário de um rio durante a construção da barragem.

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