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Covid-19

Casos têm aumento e Hospital Municipal cancela redução de leitos para Covid

Vigilância Epidemiológica analisou que ainda é cedo para creditar esse aumento de internações a uma nova onda do vírus na cidade

Por Marina Zanaki

19 de novembro de 2020, às 08h26

O Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, em Americana, observou um aumento “discreto” em novos casos do novo coronavírus (Covid-19) e decidiu suspender a redução de leitos exclusivos para a doença, medida anunciada no dia 6 de novembro.

“O Hospital Municipal informou que houve um discreto aumento de casos nos últimos dias, pois a média diária estava em cinco casos e nos últimos quatro dias ela aumentou para sete pacientes com quadro moderado da doença por dia”, explicou a direção da unidade nesta terça-feira.

No dia 6 de novembro, o HM tinha nove pacientes internados em leitos de Covid-19. Nesta quarta-feira, eram 14, dos quais seis estavam usando respiradores. A taxa de ocupação da enfermaria era de 44%, e dos leitos com respiradores de 35%.

Após quedas nas taxas de internação em outubro, o hospital havia decidido que manteria apenas 10 dos 35 leitos exclusivos para a Covid-19. Contudo, a medida foi suspensa.

“A direção do Hospital monitora diariamente os casos no município e acompanha os relatórios oficiais do Estado de São Paulo e região. Por enquanto, com base nas informações analisadas, a oferta de leitos da instituição continua inalterada, aguardando momento oportuno para readequação”, disse a prefeitura.

O aumento de casos em Americana ocorre em um momento de alerta para o Estado de São Paulo. Diversos hospitais relataram crescimento nas internações nas últimas semanas, e o governador João Doria (PSDB) admitiu aumento de 18% nas internações pela doença. Em função disso, o tucano decidiu adiar em duas semanas a reclassificação do Plano São Paulo para a fase verde.

A Vigilância Epidemiológica analisou que ainda é cedo para creditar esse aumento de internações a uma nova onda.

O órgão ponderou que na Europa, que vive uma segunda onda, as autoridades conseguiram conter o avanço da doença com medidas restritivas severas, o que não ocorreu aqui.

“Presume-se que uma segunda onda está afetando os que permaneceram isolados num primeiro momento, sendo que no Brasil a circulação do vírus continuou em todo o território, salvo raríssimas exceções”, disse o órgão.

Na região, Santa Bárbara d’Oeste informou que observa estabilidade nos novos casos e internações. As demais cidades não comentaram, e Hortolândia orientou a reportagem a procurar o Estado.

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