Flexibilização
Para antecipar volta, casas noturnas planejam funcionar como bares em Americana
Como casas noturnas se encontram na fase 5 da flexibilização, ideia é funcionar como outro tipo de estabelecimento
Por Da redação
28 de maio de 2020, às 16h06 • Última atualização em 28 de maio de 2020, às 21h14
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/americana/casas-noturnas-de-americana-pretendem-abrir-como-bares-e-restaurantes-1218284/
Estabelecimentos que funcionam como casas noturnas em Americana cogitam reabrir como bares e restaurantes para adiantar a volta às atividades de acordo com o plano de retomada da economia apresentado pelo governo estadual nesta quarta-feira (28).
A atividade de casas noturnas só poderia voltar a funcionar a partir da quinta fase do plano, a última, por promoverem eventos que provocam aglomeração. Já a atuação de bares e restaurantes pode ser flexibilizada a partir da terceira fase.
Atualmente, Americana e região se encontram na segunda fase, em que comércios, shoppings, imobiliárias, concessionárias e escritórios estão aptos a funcionar a partir de 1º de junho.
A reportagem do LIBERAL conversou com proprietários de casas noturnas em Americana. Dono do John Gow Irish Pub, Elisson Figueiredo Filho citou a ideia de reabrir como bar e restaurante, já que tem mantido o estabelecimento com vendas por delivery.
“O John Gow não poderia estar recebendo 300 pessoas como antes, mas conseguiríamos atender pessoas com a nossa parte gastronômica com segurança, utilizando as devidas higienizações e equipamentos de segurança. Entendemos que os shows não serão possíveis nesse momento”, ponderou.
Guilherme Lahr, dono da casa noturna The Farm, que também tem atendido com delivery, diz que a ideia é voltar a atender como bar e restaurante para poder reabrir antecipadamente.
“A gente tem que pensar no ser humano. A vida hoje vale mais que qualquer coisa, então vamos prezar por isso. Eventos e shows terão que ser adiados e, mesmo assim, vai demorar um tempo para as pessoas não se sentirem retraídas”, explicou.
*Estagiária Natália Velosa, sob supervisão de João Colosalle.