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Covid-19

Carreata a favor de abertura do comércio é realizada em Americana

Cerca de 60 veículos saíram do Unisal em direção a Prefeitura de Americana, onde ficaram concentrados na manhã deste sábado

Por Leonardo Oliveira

28 de março de 2020, às 12h56 • Última atualização em 28 de março de 2020, às 12h57

Hino nacional, distribuição de bandeiras e a concentração de cerca de 60 veículos em frente a Prefeitura Municipal de Americana. Essa foi a carreata realizada na manhã deste sábado (28) na cidade a favor da reabertura do comércio.

Foto: João Carlos Nascimento / O Liberal
Bandeira do Brasil foi acessório frequente nos veículos participantes do ato

O movimento, que reuniu comerciantes e funcionários, saiu do campus Maria Auxiliadora do Unisal (Centro Universitário Salesiano), por volta das 10h15, em direção à sede do Poder Executivo. Durante o percurso, houve buzinaço e mensagens de apoio ao presidente Jair Bolsonaro.

A reportagem conversou com alguns dos manifestantes antes do início do ato. A justificativa para o apoio à reabertura dos estabelecimentos foi a manutenção de postos de trabalho e das contas em dia.

Nas cinco cidades da RPT (Região do Polo Têxti), assim como em todo Estado, estão em vigor os decretos que determinam fechamento do comércio, exceto os serviços essenciais, para evitar a propagação do novo coronavírus (Covid-19).

“Pra nós caiu 90% do nosso movimento hoje. Tudo isso está afetando, há a possibilidade de não conseguir manter o efetivo nas empresas. Isso está ameaçando o pessoal a não conseguir pagar o salário da turma”, disse ao LIBERAL o proprietário de um depósito de bebidas de Santa Bárbara d’Oeste, Silvio Souza.

Para o comerciante, os efeitos na economia serão piores do que os da saúde. “O Estado tá impondo pra gente uma situação. Ninguém quer ficar parado, ninguém quer perder o emprego. No meu modo de pensar a crise vai ser muito pior do que a doença”, concluiu.

Foto: João Carlos Nascimento / O Liberal
Presidente do PSL na cidade, Luiz Antonio Crivelari, distribuindo bandeiras do Brasil no ato

O vereador Marschelo Meche, também presente no evento, defendeu o “isolamento vertical”.

“Eu sou a favor do isolamento vertifcal, para as pessoas de alto risco. O comércio não pode fechar, senão famílias vão ficar desempregadas, a economia vai quebrar. Creio que a gente tem que ir abrindo aos poucos, mas parar o país não é o momento, não é o certo”, ressaltou.

O proprietário de um depósito de bebidas de Americana, Cristiano Rangel, relata dificuldade para manter as contas em dia. “A gente fica amarrado, as contas chegam agora no fim do mês. É aluguel, é mensalidade de escola, são vários compromissos que a gente não pode deixar de arcar com ninguém”, pontua.

Santa Bárbara d’Oeste

O dia também foi de ato a favor da reabertura do comércio em Santa Bárbara d’Oeste. Os motoristas se concentraram em frente a sede da Havan, na Avenida Santa Bárbara. Uma parcela dos participantes se juntaram ao movimento realizado na Avenida Brasil, em Americana.

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