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ELEIÇÕES 202

Candidatura própria ou apoio a Maria Giovana dividem PT

Cenário foi descrito pelo presidente do partido durante lançamento da pré-candidatura da pedestista na última quarta-feira

Por André Rossi

14 de março de 2020, às 08h34 • Última atualização em 14 de março de 2020, às 09h14

Acostumado a ser protagonista em eleições municipais, o PT de Americana está dividido entre ter candidato próprio a prefeito ou apoiar a candidatura da vereadora Maria Giovana (PDT) para o pleito deste ano. O cenário foi descrito ao LIBERAL pelo presidente da legenda na cidade, Francisco Silva, o Chiquinho, durante lançamento da pré-candidatura da pedestista na última quarta-feira (11).

“Tem uma corrente que está defendendo aliança com a Giovana, outra defende candidatura própria. Algumas pessoas querem conversar com alguns outros partidos, mas a decisão maior é do diretório. O diretório que vai decidir. O partido está discutindo”, explicou Chiquinho.

Foto: João Carlos Nascimento / O Liberal
Vereadora Maria Giovana Fortunato se filiou ao PDT nesta semana

Maria Giovana disse ao LIBERAL que ainda não houve nenhuma conversa com o PT. “Nós respeitamos muito a história e atuação de todos os partidos na cidade. Nosso movimento vai se dar pensando na maior amplitude possível”, comentou.

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A última vez que o Partido dos Trabalhadores teve candidato a prefeito foi em 2012, com o ex-deputado estadual Antonio Mentor. Após a cassação da chapa de Diego de Nadai (sem partido), a legenda não apoiou formalmente nenhum dos três candidatos na eleição suplementar de 2014.

Depois, em 2016, o PT se coligou justamente com o PDT, que tinha Erich Hetzel (agora no Podemos) como prefeito e Silney Beraldo de vice-prefeito. A ideia de abrir mão novamente da candidatura majoritária neste ano não agrada todas as lideranças do partido.

É o caso do próprio Mentor, que hoje está na direção estadual do PT. Ele descarta totalmente a possibilidade de ser candidato, mas defende que o partido lance um nome para disputar o cargo máximo do Executivo.

“Estou me dedicando ao acompanhamento das decisões da executiva estadual e assumindo esses compromissos. Não serei candidato em hipótese alguma. Vou me reservar a dar opiniões no âmbito do partido. Vou conversar com os companheiros. Nós temos opinião que o partido deve lançar candidato nas cidades com mais de 100 mil eleitores. Essa é a diretriz do PT”, explicou Mentor.

Questionado se cogita concorrer como prefeito, Padre Sergio disse apenas que seu nome está “disponível para o partido”.

Além da Capa, o podcast do LIBERAL

A edição desta semana do podcast “Além da Capa” aborda a substituição da mão de obra de pessoas mais velhas por outras mais novas na RPT (Região do Polo Têxtil), em 2019. Ouça:

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