O Banco de Áreas, anunciado este mês pela Agência das Bacias PCJ (Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí), visa acelerar as ações de restauração de áreas de mananciais, principalmente os voltados ao abastecimento público. A consulta às áreas disponíveis para reflorestamento pode ser feita através do site da agência.

“É uma ação direcionada à proteção, conservação e recuperação dos mananciais, com foco para a segurança hídrica”, afirma a diretora técnica da agência, Patrícia Burafaldi. Segundo ela, o banco também é uma ferramenta que auxiliará no planejamento e na transparência da aplicação de recursos financeiros nessa área ambiental.

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O Banco de Áreas consiste no cadastro de áreas disponíveis em propriedades rurais, localizadas nas Bacias PCJ, visando restauração ecológica. O cadastramento é voluntário e pode ser realizado a qualquer momento pelo usuário, que pode ser um proprietário, prefeitura ou outra instituição de interesse. Não há tamanho mínimo para as áreas.

A área disponível, uma vez cadastrada no Banco de Áreas, irá compor um conjunto de áreas aptas a serem adotadas por interessados como medida compensatória para cumprimento de obrigação ambiental ou como ação voluntária de responsabilidade social.

A Assessoria Ambiental da Agência das Bacias, coordenadora do projeto, irá gerenciar os cadastros e promover, conforme disponibilidade dos mesmos, a aproximação entre as partes interessadas visando a execução das ações de restauro. Para cadastrar, é preciso acessar https://mapas.agenciapcj.org.br/cadastro.

A criação do banco é uma iniciativa inédita no contexto dos Comitês PCJ. O Programa Nascentes da SIMA-SP (Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo) tem o mesmo objetivo, mas para o universo estadual. A ideia é que os bancos de dados de ambas as ferramentas estejam integrados.